Estatutos de Sociedades Mutualistas e a História Social do Trabalho: Conjecturas em Torno da Sociedade Beneficente Proteção e Auxílio da Cia. União Mercantil (Fernão Velho, 1876/1879)
DOI:
https://doi.org/10.28998/rchvl1n01.2010.0013Resumen
Em torno da Fábrica de tecidos existente em Fernão Velho, à beira da Lagoa Mundaú, já podemos falar que existe um olhar historiográfico e uma memória que – por desventura, descontinuamente – vem esclarecendo aspectos da história deste “povoado”, das condições de vida e de trabalho de seus operários, bem como das lutas implementadas pela categoria contra os interesses capitalistas de seus proprietários e acionistas. Entre as obras que podemos destacar sobre o tema e que sejam de nosso conhecimento, cito o documentário de Celso Brandão, Memória da vida e do trabalho, e a pesquisa empreendida por Golbery Lessa e outros colaboradores no Trama da Memória, Urdidura do Tempo. Meu intuito aqui não será o de realizar uma contribuição significativa a esta história. Pretendo, antes, indicar como os estatutos de uma sociedade composta por tecelões pode contribuir para entendermos um pouco da história desta categoria e de toda uma classe, justamente a partir de uma comparação entre as duas primeiras versões do estatutos da Sociedade Beneficente Proteção e Auxílio da Cia. União Mercantil elaborados e em vigor nos anos 1870.
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Citas
Arquivo Público de Alagoas - APA
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