Interventions with men for gender equity: criticism of individualizing approaches

Autores

DOI:

https://doi.org/10.28998/rchv11n22.2020.0025

Resumo

The article makes a brief mapping of how interventions with men have been configured since the 1970s, analyzing the individualizing and behavioral character that has been built for this type of work, based on feminist criticisms that differentiate patriarchy from sexist behavior. We start from the assumption that men are important allies in facing the harmful effects of gender. However, in addition to thinking about their male chauvinistic behaviors, among themselves, seeking individual compensation arising from the changes of male chauvinism, their engagement in the fight against a system that articulates different power relations, normalizing subjects from colonial, capitalist, intersected cisheterosexuals and sexists.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Vanessa do Nascimento Fonseca

Doutora em Psicologia pela Universidade Federal Fluminense. Mestre em Psicossociologia de comunidades pelo Programa Interdisciplinar de Comunidades e Ecologia Social ? EICOS (2004). Formada em psicologia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Seus temas de trabalho e pesquisa são: gênero, masculinidades, engajamento dos homens na equidade de gênero, paternidade, direitos sexuais e direitos reprodutivos, violências de gênero e contra crianças, exploração sexual de crianças e adolescentes, prevenção das DST e HIV, produção de metodologias transformativas de gênero, psicologia social comunitária. É consultora internacional para pesquisas e programas de envolvimento masculino na promoção da equidade de gênero e saúde, tendo realizado consultorias para agências internacionais, governos e organizações não governamentais de Moçambique, Mali, Costa do Marfim, Paraguai, Peru e Honduras, além da adaptação de materiais educativos e palestras sobre o tema em outros países. É pesquisadora-colaboradora do Núcleo de Pesquisa e Desconstrução de Gênero - DEGENERA/ UERJ

Referências

ABOIM, Sofia. Masculinidade hegemónica e pluralidade no masculino: rumo a novos hibridismos do género. In: ABOIM, Sofia et al. O que é masculinidade? Lisbon: Escolar Editora, 2017.

ABREU, Ana Maria do Rego Menteiro de; COIMBRA, Cecília Maria Bouças. Quando a clínica se encontra com a política. In: MACIEL JÚNIOR, Auterives; KUPERMANN, Daniel; TEDESCO, Silvia. Polifonias Clínica, Política e Criação. Rio de Janeiro: Contracapa, 2005.

ARILHA, Margareth. Nações Unidas, população e gênero: homens em perspectiva. Jundiaí, SP: Editora in House, 2010.

ASSIS-CLIMACO, Danilo. Tráfico de Mulheres, Negócios de homens. Leituras Feministas e Anti-coloniais sobre os Homens, as Masculinidades e/ou o Masculino. Dissertação (Mestrado em Psicologia) - Programa de Pós-Graduação em Psicologia, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2009.

AZEVEDO, Mariana. Homens feministas: a emergência de um sujeito político entre fronteiras contingentes. Dissertação (Mestrado em Sociologia). Programa de Pós-Graduação em Sociologia. Universidade Federal de Pernambuco. Recife, p. 92, 2012.

AZEVEDO, M.; MEDRADO, B. e LYRA, J. Homens e o Movimento Feminista no Brasil: rastros em fragmentos de memória. Cadernos Pagu, v. 54, [S.I], 2018. Available at: http://www.scielo.br/pdf/cpa/n54/1809-4449-cpa-18094449201800540014.pdf. Accessed on Saturday, July 13, 2019.

BADINTER, Elisabeth. XY: sobre a identidade masculina. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1993.

BENTO, Berenice. Homem não tece a dor: queixas e perplexidades masculinas. Natal, RN: EDUFRN, 2012.

BLY, Robert. Iron John: A Book About Men. Addison-Wesley Publishing Company, Inc., [S/I].

BUTLER, Judith. Problemas de Gênero: Feminismo e subversão da identidade. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2008.

__________. Regulações de Gênero. Cadernos pagu, v. 42, p. 249-274, jan/jun. 2014.

CARBALLO, Jokin Azpiazu. Masculinidades y Feminismo. Barcelona: Virus, 2017.

CECCHETTO, Fátima Regina. Violência e estilos de masculinidade. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2004.

CONNEL, Raewyn. La organizacion social de la masculinidad. In VALDEZ T & OLAVARRIA, J. (org.) Masculinidad/es, poder e crisis. Chile, Isis Internacional, 1997, p. 43- 47.

_________. Southern theory: the global dynamics of knowledge in social science. London: Polity, 2009.

_________. A iminente revolução na teoria social. Revista Brasileira de Ciências Sociais. n. 80, p. 9-20, 2012.

_________. Gênero em termos reais. São Paulo: nVersos, 2016.

CONNELL, Robert W. e MESSERSCHMIDT, James W. Masculinidade hegemônica: repensando o conceito. Estudos Feministas, Florianópolis, n. 21, v. 1, p. 241-282, jan-abril/ 2013.

CUBIÉ, Juan Bautista. Em defesa das mulheres das calúnias dos homens: com um catálogo das espanholas que mais se destacaram nas Ciências e nas Armas. São Paulo: Editora Unesp, 2012.

FEDERICI, Silvia. Calibã e a bruxa: mulheres, corpo e acumulação. São Paulo: Elefante, 2017.

FIGUEROA, Juan Guilhermo. Paternidad, espacios laborales, salud y educación. México,

D. F.: El Colégio de México, Centro de Estudios Demográficos, Urbanos y Ambientales, 2014.

FONSECA, V. N. “Precisamos falar com os homens?”: uma análise das intervenções nas masculinidades do Norte para o Sul. Tese (Doutorado em Psicologia) – Instituto de Psicologia, Universidade Federal Fluminense. Niterói -RJ, p. 264, 2019.

GAAG, Nikki van der. Feminism & men. Londres: Zed Books, 2014.

GIDDENS, Anthony. A Transformação da Intimidade: Sexualidade, Amor e Erotismo nas Sociedades Modernas. São Paulo: Editora da Universidade Estadual Paulista, 1993.

GUTIÈRREZ AGUILAR, Raquel. La lucha de las mujeres contra todas las violências em México: reunir fragmentos para hallar sentido. In: GAGO, Veronica et al. 8M Constelatión feminista. Ciudad Autónoma de Buenos Aires: Tinta Limón, 2018.

GUTMANN, Matthew G. Os significados de ser homem em uma Colônia Popular na Cidade do México. Niterói: CEAD/UFF, 2017.

HEILBORN, M. L. & CARRARA, S. Em cena, os homens... Revista de Estudos Feministas, 6(2), p. 371-374, 1998.

HOOKS, bell. O feminismo é para todo mundo: políticas arrebatadoras. Rio de Janeiro: Rosa dos Tempos, 2019a.

. Olhares negros: raça e representação. São Paulo: Elefante, 2019b.

KEIJZER, Beno de. Masculinidades: resistance and change. In: Oxfam GB.

GenderEquality and Men: learning from practice. Oxford: Oxfam, 2004.

KIMMEL, Micheal. Toward men's studies. American Behavioral Scientist, ano 29, v.5, 517- 529, 1986.

. Angrywhitemen: American masculinity at theend of an era. New York: Nation, Books, 2013.

LIMA, Vera Maria Leal Moreira e D'AMORIM, Maria Alice Magalhães. A relação atitude-comportamento à luz da Teoria da Ação Racional. Arquivos Brasileiros de Psicologia. Rio de Janeiro, ano 38, v.1, p.133-142, jan./mar 1986.

MEDRADO DANTAS, Benedito. O masculino na mídia. Repertórios sobre masculinidade na propaganda televisiva brasileira. São Paulo. 148 p. Dissertação. Mestrado em Psicologia Social. PUC/SP, 1997.

MESSNER, Micheal A. Politics of masculinities: Men in movements. Thousand Oaks, CA: Sage, 1997.

. How did the Men’s Rights Movement Beginning? The red pill. 2017. Available at: https://www.youtube.com/watch?v=4EZWAKdzk8E. Accessed on October 8, 2020.

OLIVEIRA, Pedro Paulo. A Construção Social da Masculinidade. Belo Horizonte: Editora UFMG; Rio de Janeiro: IUPERJ, 2004.

PAREDES, Julieta. Hilando fino. Desde el feminismo comunitário. La Paz: Creative Commons, 2010.

PAULON, S. M. A Análise de Implicação como Ferramenta na Pesquisa-intervenção.

Psicologia & Sociedade, n. 17, v. 3, 18-25, set-dez: 2005.

PEACOCK, Dean. e BARKER, Gary. Working with men and boys to promote gender equality: A review of the field and emerging aproaches. Expert Group Meeting/ Prevention of Violence Against Women and Girls, v. 13. Bangkok, 2012.

PEASE, Robert. Recreating Men: Postmodern Masculinity Politics. London: Sage,2000.

PETERSEN, Andersen. Research on Men and Masculinities: Some Implications of Recent Theory for Future Work. Men and Masculinities. v. 6, n. 1, 2003. Available at: http://jmm.sagepub.com/cgi/content/abstract/6/1/54

PRECIADO, Paul B.Féminisme amnésique. Liberatión. 2014. Available at: https://www.liberation.fr/france/2014/05/09/feminisme-amnesique_1014052.Accessed on October 08, 2020.

RODRÍGUEZ, Juan Carlos R. e VAZQUÉZ, Griselda Uribe. El gênero de loshombres: un subcampo de estúdios em expansión. In: RODRÍGUEZ, Juan Carlos R. e VAZQUÉZ, Griselda Uribe (org). Masculinidades: eljuego de gênero de loshombresenel que participanlasmujeres. Colonia San Rafael México, D. F. e Madrid: Plaza y Valdés, 2008

RODRÍGUEZ, Juan Carlos R. e RÍOS, José Carlos C. Estudios sobre la masculinidad y políticas públicas em México. Apuntes para uma discusión. In: ODRÍGUEZ, Juan Carlos R. e RÍOS, José Carlos C. Los hombres em México: Veredas recorridas y por andar. Una mirada a los estudios de gênero de los hombres, las masculinidades. México: Universidad de Guadalajara – CUCEA-AMEGH, A. C 2013.

RÜDIGER, Francisco. Literatura de auto-ajuda e individualismo: contribuição ao estudo da subjetividade de massa contemporânea. Porto Alegre: Gattopardo, 2010.

RUBIN, G. A Circulação de Mulheres: notas sobre a “economia política” do sexo. In REITER, R. (ed.) Towards an antropology of women. New York: Monthly Review Press, 1975, p 157-210. (Tradução de Edith Piza, Programa de Pós-Graduação em Psicologia Social/ PUC/SP).

SAFFIOTI, Heleieth. Gênero patriarcado violência. São Paulo: Expressão Popular: Fundação Perseu Abramo, 2015.

SEGATO, Rita L. Por qué la masculinidad se transforma en violencia. La voz. 2017. Available at http://www.lavoz.com.ar/ciudadanos/por-que-la-masculinidad-se- transforma-en-violencia

SOUZA, Rolf Ribeiro de. A confraria da esquina: o que os homens de verdade falam em torno de uma carne queimando. Etnografia de um churrasco de esquina no subúrbio carioca. Rio de Janeiro: Bruxedo, 2003.

Downloads

Publicado

2022-06-27

Como Citar

Fonseca, V. do N. (2022). Interventions with men for gender equity: criticism of individualizing approaches. Revista Crítica Histórica, 11(22). https://doi.org/10.28998/rchv11n22.2020.0025