O Recolhimento de Nossa Senhora da Glória e as Perspectivas de Propriedade em fins do Século XVIII

Autores

  • Mayra Guapindaia Universidade de Brasília

DOI:

https://doi.org/10.28998/10.28998/rchvl2n04.2011.0010

Resumo

O artigo trata das possíveis formas de sustento de uma instituição educativa, o Recolhimento de Nossa Senhora da Glória, na vila do Recife. Nesse sentido, analisa-se a aprovação de um legado de terras deixado às recolhidas por dois eclesiásticos, que serviu para o sustento do Recolhimento após a morte dos doadores. A compreensão da ligação entre o legado e a função educativa da instituição é feita a partir de uma aproximação frutífera com teorias advindas da historiografia sobre propriedade no período moderno.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Mayra Guapindaia, Universidade de Brasília

História

Referências

Fontes do Arquivo Histórico Ultramarino (Projeto Resgate):

AHU – Avulsos de Pernambuco, cx.137. doc.10223, 1780.

AHU – Avulsos de Pernambuco, cx.146, doc.10658, 1782.

AHU – Avulsos de Pernambuco, cx.149, doc.10821, 1783.

AHU – Avulsos de Pernambuco, cx.149, doc.10878, 1783.

AHU – Avulsos de Pernambuco, cx.151. doc.10975, 1784.

AHU – Avulsos de Pernambuco, cx.204, doc.13954, 1798.

Obras impressas:

COUTINHO, D. José Joaquim da Cunha Azeredo.1798. Estatuto do Recolhimento de Nossa Senhora da Glória do lugar da Boavista de Pernambuco. Lisboa: Tipografia da Academia Real de Ciências, 1798.

COUTINHO, D. José Joaquim da Cunha Azeredo. Estatutos do Seminário Episcopal de N.Senhora da Graça da Cidade de Olinda de Pernambuco. Lisboa: Tipografia da Academia Real de Ciências, 1798.

ORDENAÇÕES Filipinas. Livro 4, título XLIII, p.825-27. Disponível em:

<http://www1.ci.uc.pt/ihti/proj/filipinas/> Acesso em: 10/08/2011.

SANCHES, Antonio Ribeiro. Cartas sobre a educação da mocidade. Covilhã: Universidade da Beira Interior, 2003 [1ª Ed.1760].

VERNEY, Luis Antonio. Verdadeiro Método de Estudar, 5.vol. Edição organizada por Antonio Salgado Jr. Lisboa: Livraria Sá da Costa, 1950 [1ª Ed. 1746].

Referências Bibliográficas

ALMEIDA, Suely. O sexo devoto: Normatização e resistência feminina no império português (XVI – XVIII). Recife: Editora Universitária UFPE, 2005.

ACHCRAFT, Richard. Lockean ideas, poverty, and the development of liberal political theory. In: BREWER, J.; STAVES, S.; Early modern conceptions od property. New York, London: Routledge, 1996.

COSTA PORTO, José da. O Sistema Sesmarial no Brasil. Brasília : Unb, 1979, p.21.

FONSECA, Thais Nivia de Lima e. Sociabilidades e estratégias educativas numa sociedade mestiça (Minas Gerais, Brasil, século XVIII). In: Congresso Internacional o Espaço Atlântico de Antigo Regime: poderes e sociedades, Lisboa: 2005, v. 1. Pp. 52-52.

FONSECA, Thais Nivia de Lima e. Historiografia da educação da América Portuguesa: balanço e perspectivas. Revista Lusófona de Educação, 2009, V.14, pp.111-124.

FRANCO, Maria Sylvia C. All the world was America. John Locke, liberalismo e propriedade como conceito antropológico. Revista da USP. Dossiê liberalismo/neoliberalismo, v.17, 30-53, 1993.

HESPANHA, António Manuel. A constelação originária dos poderes. In: As Vésperas do Leviatã. Coimbra: Almedina, 1994. P.295-380.

HESPANHA, António Manuel. As coisas e as situações reais no direito de Antigo Regime.In: O direito dos letrados no Império Português. Florianópolis: Fundação Boiteux, 2006.

LEVI, Giovani. Reciprocidade Mediterrânea. In: ALMEIDA, Carla Maria Carvalho; OLIVEIRA, Mônica Ribeiro de (orgs). Exercícios de Mirco-história. Rio de Janeiro: FGV, 2009.

MARAVALL, José Antonio. A fundação do direito privado como limite do poder do Estado. In: HESPANHA, A.M.: Poder e instituições na Europa do Antigo Regime. Lisboa: Fundação Caloustre Gulbenkian, 1984.

MOTTA, Márcia Maria M. Poder e domínio: a concessão de sesmarias em fins do Setecentos. In: VAINFAS, R.; MONTEIRO, R.B. (orgs): O Império de várias faces. Relações de poder no mundo ibérico da época moderna. São Paulo: Alameda, 2009.

NEVES, Guilherme Pereira das. O Seminário de Olinda: Educação, cultura e política nos tempos modernos. Dissertação de Mestrado, UFF, 1984, 602p.

POLANYI, Karl. The economy as instituted process. In: ARENSBERG, C.; PEARSON, H. POLANYI; K. Trade and market in the early empires: economics in history and theory. New York: Free Press, 1976.

RIBEIRO, Arilda Ines Miranda. Vestígios da Educação Feminina no século XVIII em Portugal. Arte e Ciência: São Paulo, 2002.

SCOTT, Joan W. Gender: A Useful Category of Historical Analysis.The American Historical Review, Vol. 91, No. 5 (Dec., 1986), pp. 1053-1075.

SILVA, Ana Rosa Cloclet da. Inventando a Nação. Intelectuais Ilustrados e Estadistas Luso-Brasileiros na Crise do Antigo Regime Português (1750-1822). São Paulo: HUCITEC / FAPESP, 2006.

SILVA, Maria Beatriz Nizza. Educação feminina e educação masculina no Brasil colonial. Revista de História.São Paulo: USP, n.109, 1977, v.55. pp149-164.

SILVA, Adriana Maria Paulo da. Processos de construção das práticas de escolarização em Pernambuco, em fins do século XVIII e primeira metade do século XIX. UFPE: Recife, 2007.

Downloads

Publicado

2011-12-01

Como Citar

Guapindaia, M. (2011). O Recolhimento de Nossa Senhora da Glória e as Perspectivas de Propriedade em fins do Século XVIII. Revista Crítica Histórica, 2(4). https://doi.org/10.28998/10.28998/rchvl2n04.2011.0010