A política da economia cafeeira: os conflitos entre as oligarquias republicanas no projeto do Convênio de Taubaté

Autores

  • Caio César Vioto de Andrade Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho" - UNESP (FCHS-Franca/SP)

DOI:

https://doi.org/10.28998/rchvl10n20.2019.0013

Resumo

Este trabalho pretende tratar do processo de aprovação do Convênio de Taubaté, em 1906, durante o governo de Rodrigues Alves, que pretendia solucionar a crise engendrada pela queda dos preços internacionais do café, principal produto de exportação do país, que se arrastava desde, pelo menos, 1895. Na esteira da história do político, a partir de Rosanvallon (2010), consideramos a ideia de “história em seu fazer-se”, que trata de como os atores sociais e políticos entendem uma situação e como o âmbito político é permeado, na modernidade, por tensões e conflitos, dos quais emanam as reflexões e transformações sociais, a partir da atividade política. Dessa forma, consideramos que a intervenção do Estado na economia cafeeira, simbolizada pelo Convênio, não se tratou apenas de uma inevitabilidade econômica, mas de uma escolha política, após intensos conflitos no interior das mais relevantes oligarquias da Primeira República, especialmente a de São Paulo, principal interessada na valorização do café, e que conflitava com o Presidente da República, hesitante em relação ao projeto.

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Biografia do Autor

Caio César Vioto de Andrade, Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho" - UNESP (FCHS-Franca/SP)

Mestre em História e Cultura Social. Doutorando em História e Cultura Política.

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Publicado

2019-12-13

Como Citar

Vioto de Andrade, C. C. (2019). A política da economia cafeeira: os conflitos entre as oligarquias republicanas no projeto do Convênio de Taubaté. Revista Crítica Histórica, 10(20), 251–274. https://doi.org/10.28998/rchvl10n20.2019.0013