CONTRIBUIÇÕES DA EDUCAÇÃO EM SAÚDE PARA SAÚDE DA MULHER QUILOMBOLA
Resumo
O trabalho objetiva relatar as ações de educação em saúde desenvolvidas por universitários em uma comunidade quilombola do agreste alagoano. Estudo descritivo, do tipo relato de experiência baseado nas ações de educação em saúde desenvolvidas em uma comunidade quilombola pelo Projeto de Extensão “DIREITO À SAÚDE, SUS e a saúde da população negra: Fortalecendo a participação popular na Saúde”. A partir de uma metodologia de ensino ativa, a educação em saúde se desenvolveu abordando a saúde da mulher, com ênfase na promoção do autoexame de mama e a realização de exame citopatológicos preventivos, contribuindo com a identificação precoce das neoplasias, evitando o seu agravamento. Os remanescentes quilombolas se mostraram receptivos aos acadêmicos, denotando a carência de atenção pelos profissionais de saúde, devido à ausência de uma Unidade Básica de Saúde dentro da comunidade. A ação contribuiu para a promoção de conhecimentos em saúde, colaborando com o diagnóstico precoce das neoplasias.
Downloads
Referências
ALMEIDA, S. Racismo estrutural. Pólen Produção Editorial LTDA, 2019
BRASIL Ministério da Saúde. Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde. Departamento de Gestão da Educação na Saúde. Política Nacional de Educação Permanente em Saúde: o que se tem produzido para o seu fortalecimento? Ministério da Saúde, Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde, Departamento de Gestão da Educação na Saúde. 1. ed. rev. Brasília: Ministério da Saúde, 2018.73 p. : il.
BRASIL. Ministério da Saúde. Política Nacional de Saúde Integral da População Negra: uma política do SUS. Ministério da Saúde. Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa. Departamento de Apoio à Gestão Participativa. Brasília: Editora do Ministério da Saúde, 2010.
IBGE. Características étnico raciais da população: Classificação e identidades. IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Rio de Janeiro, 16 jan. 2013. Disponível em: https://www.google.com/url?sa=t&source=web&rct=j&url=https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/livros/liv63405.pdf&ved=2ahUKEwiCt9z7-7H9AhXpJLkGHeS7AswQFnoECBUQAQ&usg=AOvVaw1g4Mke6yMBME1X5FAKP0gV. Acesso em: 22 fev. 2023.
DA CRUZ, I. C. F. Saúde da mulher negra. Online Brazilian Journal of Nursing, v. 5, n. 1, p. 201-207, 2006.
FREIRE, P. Pedagogia do Oprimido. 17. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987.
HINTZE, H. Desnaturalização do machismo estrutural na sociedade brasileira. Paco e Littera, 2021.
SOUZA, A. S. P. de. Diferenças raciais na mortalidade por câncer de colo de útero no Brasil: . . ln: USP - Universidade de São Paulo. Teses USP. São Paulo, 1 nov. 2011. Disponível em: https://www.google.com/url?sa=t&source=web&rct=j&url=https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5137/tde-06072020-153519/publico/AllexSanderPorfiriodeSouzaVersaoCorrigida.pdf&ved=2ahUKEwjN6fGb_bH9AhUqArkGHXZpAkQQFnoECAkQAQ&usg=AOvVaw0xP43mIORRgCpj57vOqMdE. Acesso em: 21 fev. 2023.
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2023 REVISTA ELETRÔNICA EXTENSÃO EM DEBATE
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.