Paradeporte e inclusión: paradojas y desafíos
DOI:
https://doi.org/10.20952/jrks4119354Resumen
Este ensayo se basa en la propuesta de que la participación de “atletas discapacitados” en el campo de los paradeportes puede verse como un dispositivo que contribuyó a la construcción de una cultura y un ethos inclusivos. Sin embargo, puede ser igualmente paradójico para la cultura inclusiva en la medida en que los paradeportes se basan en el principio de participación segregada en eventos deportivos. Ante ello, el texto pretende presentar y discutir algunas cuestiones que han surgido desde el origen del deporte adaptado, cuestionando algunos fundamentos y discursos difundidos por esta práctica en relación a la inclusión. Se concluye que el “cuerpo discapacitado” ocupa un lugar desafiante en la escena deportiva, y, por tanto, puede ser visto como uma fuerza política de interrupción positiva de los dispositivos de la “normalidad”, creando fisuras para la creación de una identidad que se niega a encajar en categorías estancadas, tanto de discapacidad como de cuerpo.
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