O processo de formação da Igreja Missionária Inclusiva (IMI): fragmentos etnográficos acerca da primeira comunidade cristã inclusiva do estado de Alagoas

Autores/as

  • Carlos Lacerda Coelho Júnior UFAL

DOI:

https://doi.org/10.28998/lte.2014.n.1.1524

Palabras clave:

Homossexualidade, Cristianismo, Teoria Queer

Resumen

Desde o período da formação da República e a quebra do monopólio católico, o Brasil tem sido alvo de um crescente pluralismo religioso. Nas últimas décadas o cenário nacional tem vivido mudanças significativas no âmbito da religião, sobretudo pelo crescimento das igrejas e templos pentecostais. Neste contexto, aliado a outros fatores como o surgimento do movimento homossexual, em consonância aos processos de transformações da intimidade, mudanças no âmbito da subjetividade etc., construiu-se um terreno fértil para o surgimento de denominações religiosas, de matriz cristã, que pregam a organização de uma nova hermenêutica com o objetivo de inserir o homossexual no plano de salvação sem procedimentos de cura ou endemonização. Este artigo, portanto, propõe-se à problematização acerca do surgimento dessas denominações, trazendo um enfoque maior ao contexto de formação da Igreja Missionária Inclusiva na cidade de Maceió - AL, salientando a experiência da abjeção, entre seus membros, como um dos critérios preponderantes para a edificação de um discurso cristão inclusivo, com propósitos de buscar legitimidade e reconhecimento entre os mesmos e entre setores mais amplos da sociedade.

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Publicado

2018-05-16

Cómo citar

COELHO JÚNIOR, Carlos Lacerda. O processo de formação da Igreja Missionária Inclusiva (IMI): fragmentos etnográficos acerca da primeira comunidade cristã inclusiva do estado de Alagoas. Latitude, Maceió-AL, Brasil, v. 8, n. 1, 2018. DOI: 10.28998/lte.2014.n.1.1524. Disponível em: https://seer.ufal.br/index.php/latitude/article/view/1524. Acesso em: 1 sep. 2024.

Número

Sección

Artigos