Encruzilhadas da interseccionalidade e a violência contra as mulheres no estado da Bahia no período de 2016 a 2021
DOI :
https://doi.org/10.28998/rpss.e02308001Résumé
Introdução: A violência, apesar de não ser um tema direto da área da saúde, a impacta intensamente, sendo considerada um grave problema de saúde pública mundial. Ao fazer o recorte de gênero, desnuda-se sua face de uma violação de direitos humanos. Neste cenário, Brasil ocupa quinta posição mundial em quantidade anual de feminicídios. Método: Trata-se de um estudo ecológico, transversal, descritivo, utilizando registros do estado da Bahia de mulheres em idade fértil, vítimas de violência física, levantados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação - SINAN, entre 2016 e 2021. Resultados: Encontraram-se 12.404 mil registros de violência física nesta faixa etária. Maioria ocorreu na Macrorregião Leste da Bahia, onde se localiza a capital; quanto ao grau de parentesco, a maioria foi agredida pelos cônjuges, o que explicita o papel do patriarcado na violência de gênero. Mulheres pretas e pardas foram as mais afetadas, apontando para a evidência do racismo estrutural no país. Considerações finais: Contudo, não se deve restringir políticas públicas sobre violência de gênero apenas a registro, sendo necessário usar esses dados para fomentar políticas de proteção social mais efetivas, visto que o racismo e o patriarcado têm importância fundamental na construção da violência de gênero.
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