Disputa pela Hegemonia da Estratégia Saúde da Família: um diálogo ético-político

Autores

  • Rita de Cássia Gabrielli Souza Lima Universidade do Vale do Itajaí

DOI:

https://doi.org/10.28998/rpss.e02308011

Resumo

A visão ultraliberal dos governos de Michel Temer e Jair Bolsonaro, no contexto de recessão econômica do período 2016-2019, materializou políticas de austeridade e atos de governo que implicaram o processo de desmonte da Estratégia Saúde da Família da Atenção Básica do Sistema Único de Saúde. O texto discute a necessidade de a militância do SUS, em seus variados espaços, abrir um espaço de disputa pela hegemonia da Estratégia. O nosso argumento é de que a vitória da democracia nas eleições nacionais de 2022 deflagrou um terreno fértil para a incorporação de bases para um novo consenso pari passu com a desagregação da rede de consensos apresentada à atenção básica pelos dois governos anteriores. Em perspectiva histórica, apresentamos um sentido de vida em diálogo com elementos do processo de construção do SUS e uma leitura ética da Estratégia Saúde da Família. As hipóteses foram concebidas em linha com os fundamentos da saúde coletiva e o constructo teórico do federalismo. Compartilhamos contradições e possibilidades.   

Palavras-chave: Estratégia Saúde da Família; Atenção Básica; Cuidado; Assistência; Consenso.  

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Publicado

2024-05-27

Como Citar

Gabrielli Souza Lima, R. de C. (2024). Disputa pela Hegemonia da Estratégia Saúde da Família: um diálogo ético-político. Revista Portal: Saúde E Sociedade, 8(unico). https://doi.org/10.28998/rpss.e02308011