LITERATURA E ANIMALIDADE: O HUMANO E O INUMANO EM GRANDE SERTÃO: VEREDAS, DE GUIMARÃES ROSA

Autores

  • Luciano Mendes Duarte Júnior

Resumo

Este trabalho tem como objetivo analisar como a animalização de algumas personagens de Grande Sertão: Veredas, do autor brasileiro João Guimarães Rosa, é usada como um recurso para/na construção de seu romance. Para tanto, faz-se imprescindível levar em consideração algumas questões acerca da noção de monstruosidade (MAGALHÃES, 2003), de animalidade (MACIEL, 2016) e da singularidade da escrita da obra rosiana (MEYER, 2008), bem como alguns símbolos são retratados nessa obra (CHEVALIER e GHEERBRANT, 2015). Por fim, através dessas perspectivas teóricas, é possível apontar que, em Grande Sertão: Veredas, a animalização de algumas personagens não tende a ser utilizada somente como um recurso negativo ou de inferioridade, mas também – e sobretudo – como um recurso de construção na relação que as personagens mantêm entre si e com o sertão – de admiração, confiança, força e poder, dependendo, entretanto, da ótica da personagem-narradora da história, Riobaldo.

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Publicado

2020-05-19

Como Citar

MENDES DUARTE JÚNIOR, Luciano. LITERATURA E ANIMALIDADE: O HUMANO E O INUMANO EM GRANDE SERTÃO: VEREDAS, DE GUIMARÃES ROSA. Revista Areia, [S. l.], n. 3, p. p. 150 – 158, 2020. Disponível em: https://seer.ufal.br/index.php/rea/article/view/10253. Acesso em: 22 dez. 2024.

Edição

Seção

Artigos