"Mais estranho que a ficção" (Stranger than a fiction)
Resumo
Tendo como base a obra Poética de Aristóteles, analisamos o filme Mais estranho que a ficção (Stranger than a ficcion. Estados Unidos, 2007, 1h 45min. Direção: Marc Forster) com o intuito de detectar nessa obra cinematográfica características da tragédia, bem como, exibir passagens onde o enunciado “O discurso literário torna estranha, aliena a fala comum; para fazê-lo paradoxalmente nos leva a vivenciar a experiência de maneira mais íntima, mais intensa” faz sentido. Essa resenha tem o intuito de assistir uma obra cinematográfica não apenas com o olhar de um espectador, mas com o olhar analítico de professor e pesquisador em literatura, buscando a literatura em várias formas e variadas artes. Essa experiência pode ser levada para a sala de aula, sem as perguntas frequentes que os professores fazem aos seus alunos, como qual a roupa usada ou o local que aconteceu o fato, é possível analisar obras universais da literatura sem que isso se torne cansativo, o aluno aprenderá de forma mais prazerosa. O filme, em especial, por si só apresenta, pela voz do personagem professor universitário de literatura, quais são os termos usados na tragédia, palavras introdutórias para guiarem o leitor/espectador na trama trágica e na comédia, no momento em que ele pede para que o personagem principal anote os traços de tragédia e de comédia ele está dizendo a nós para fazê-lo.
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Referências
ARISTÓTELES Arte Poética: Abril Cultura. Disponível em <http://www.usp.br/cje/anexos/ depaula/poeticaaristoteles.pdf> Acesso em 22 fevereiro 2017.
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