Inclusão, Discalculia e formação continuada colaborativa
Palavras-chave:
matemática, aprendizagem, discalculia do desenvolvimentoResumo
O presente estudo tem por objetivo contribuir na aprendizagem de estudantes que apresentam a Discalculia do Desenvolvimento através de curso de formação continuada colaborativa, tendo como questão norteadora: Como a formação continuada colaborativa entre pesquisador e docentes do ensino regular pode contribuir no ensino e aprendizagem de alunos com a Discalculia do Desenvolvimento. Para tanto, a pesquisa se constituiu de uma formação com dois docentes de Matemática que atuam em escola pública da educação básica, no município de Porto União-SC, em que um estudante apresenta Discalculia do Desenvolvimento. Esta formação teve o intuito de compreender melhor o fenômeno e ao mesmo tempo, em uma perspectiva colaborativa buscar melhores condições de trabalho pedagógico e de inclusão. Este estudo apontou que existem poucas produções científicas que tratam do tema Formação Continuada e Discalculia e que a formação realizada proporcionou aos docentes envolvidos, reflexões, trocas de experiências, saberes e materiais de apoio pedagógicos. Verificou-se também, que estudos nessa área poderão contribuir muito para a identificação e a inclusão mais efetiva do estudante que apresentam o transtorno da Discalculia do Desenvolvimento.
Downloads
Referências
ALMEIDA, S. A. TREVISAN, A. C. R. A discalculia no ensino de matemática: refletindo sobre a percepção de profissionais da educação básica do município de Sinop em relação a esse transtorno e sobre aspectos de sua formação. Revista Even. Pedagóg. v. 8, n. 1 (21. ed.), p. 552-573, jan./jul. 2017.
ARAÚJO, K. L. S; BAZANTE, T. M. G. D. A importância da formação do Professor de Matemática para a inclusão de alunos com discalculia. REnCiMa, São Paulo, v. 11, n. 7, 2020.
BASTOS, J. A. Matemática: Distúrbios específicos e dificuldades. In: ROTTA, N.; OHLWEILER, L.; RIESCO, R. (Orgs). Transtornos de aprendizagem: Abordagem neurobiológica e multidisciplinar. 2. ed. – Porto Alegre: Artemed, 2016.
CAMPOS, A. M. A. de. Discalculia: superando as dificuldades em aprender Matemática. Rio de Janeiro: Wak Editora, 2014.
CAMPOS, A. M. A. de. Discalculia: superando as dificuldades em aprender Matemática. 2 ed. Rio de Janeiro: Wak Editora, 2015.
CARVALHO, A. M. F. T. Educação matemática e psicologia cognitiva: intervenção integrada em discalculia do desenvolvimento. In: VI CONGRESSO INTERNACIONAL DE ENSINO DA MATEMÁTICA. 2013, Canoas- Rio Grande do Sul. Anais eletrônicos. Disponível em: http://www.ulbra.br/ciem2013/ Acesso em: 20 ago. 2018.
DESGAGNÉ, S. O conceito de pesquisa colaborativa: a idéia de uma proximação entre pesquisadores universitários e professores práticos. Revista Educação em Questão, v. 29, n. 15, p. 7-35, 2007.
HORIKAWA, A.Y. Pesquisa Colaborativa: Uma Construção Compartilhada de Instrumentos. Revista Intercâmbio, volume XVIII: 22-42, 2008. São Paulo: LAEL/PUC-SP. ISSN 1806-275x.
LARA, M. C. I. Discalculia do desenvolvimento: características, avaliação e intervenção. Anais do II Encontro Nacional de Educação Matemática Inclusiva, 2020. Brasil.
MANTOAN, M. T. E. O direito de ser, sendo diferente, na escola. In: RODRIGUES, D. (org.). Inclusão e educação: doze olhares sobre a educação inclusiva. São Paulo: Summus, 2006. p. 183-210.
MANTOAN, M. T. E. Inclusão escola: O que é? Por quê? Como fazer? 2ed. São Paulo: Moderna, 2006.
MENDES, E. G.; ALMEIDA, M. A.; WILLIANS, L. C.A. (orgs). Temas em Educação Especial: avanços recentes. São Paulo, EduFSCAR, 2009.
MULLER, I. A. “Discalculia” uma dificuldade na aprendizagem Matemática. 2011. 37p. Brasília: UAB/UNB. Monografia (Curso de Especialização em Desenvolvimento Humano, Educação e Inclusão) – Universidade de Brasília, 2011.
NÓVOA, António. Os Professores e a sua Formação num Tempo de Metamorfose da Escola. Educação & Realidade, v. 44, 2019.
OMOTE, S. A formação do professor de educação especial na perspectiva da inclusão.In: BARBOSA, R. L. L. (org.) Formação de educadores: desafios e perspectivas. São Paulo: Editora UNESP, 2003.
OMOTE, S.; OLIVEIRA, A. A. S. de; BALEOTTI, L. R.; MARTINS, S. E. S. de O. Mudanças de Atitudes sociais em relação à inclusão. Paidéia, 2005, 387-398.
PIMENTEL, L. S.; LARA, I. C. M. Discalculia: Mapeamento das produções brasileiras. In: VI CONGRESSO INTERNACIONAL DE ENSINO DA MATEMÁTICA. 2013, Canoas- Rio Grande do Sul. Anais do VI Congresso Internacional de Ensino da Matemática, 2013, Brasil.
ROTTA, T. N; OHLWEILER, L; RIESCO, S. R. Transtornos de Aprendizagem: abordagem neurobiológica e multidisciplinar. Porto Alegre: Artmed, 2016.
RELVAS, P. M. Neurociências e os transtornos de aprendizagem: as múltiplas eficiências para uma educação inclusiva. 6 ed. – Rio de Janeiro: Walk Editora, 2015.
SANTOS, L. A discalculia na perspectiva de professores das Séries Iniciais de uma escola de rede Municipal de Paranavaí-PR. 2014. 35p. Medianeira: UTFPR. Monografia (Especialização em Educação: Métodos e Técnicas de Ensino) - Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Medianeira, 2014.
SHALEV, Ruth S..Developmental Dyscalculia. JournalOfChildNeurology, [S.L.], v. 19, n. 10, p. 765-771, out. 2004. SAGE Publications.http://dx.doi.org/10.1177/08830738040190100601. Disponível em: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/15559892/. Acesso em: 28 fev. 2022.
VILLAR, J. M. G. Discalculia na sala de aula de matemática: um estudo de caso com dois estudantes. 2017. 165p. Juiz de Fora: UFJF. Dissertação (Mestrado Profissional em Educação Matemática) - Universidade Federal de Juiz de Fora, Juiz de Fora, 2017.
VITALIANO, C.R; MANZINI. J. E. A formação inicial de professores para inclusão de alunos com necessidades educacionais especiais. In: VITALIANO, C. R (org.). Formação de professores para a inclusão de alunos com necessidades educacionais especiais. Londrina: EDUEL, 2010.