ANÁLISE DO DESENVOLVIMENTO E DA PRODUÇÃO DA CUNHÃ EM FUNÇÃO DE DIFERENTES TIPOS DE ADUBAÇÃO ORGÂNICA

Autores

  • Hezer Carvalho Machado Centro Universitário AGES
  • Núria Mariana Campos Centro Universitário AGES
  • Carlos Allan Pereira dos Santos Centro Universitário AGES

DOI:

https://doi.org/10.28998/rca.v19i1.10265

Palavras-chave:

Clitoria ternatea L., Leguminosa forrageira, Adubação, Sementes

Resumo

A cunhã (Clitoria terneatea L.) é uma leguminosa forrageira com ampla utilidade na agropecuária, servindo, principalmente, para a alimentação de animais, podendo ser consumida durante o pastejo ou sendo fornecida posteriormente em forma de silagem, o que possibilita também o estabelecimento de reserva alimentar durante os períodos de seca. Além disso, a cultura também pode ser utilizada na recuperação de pastagens em diversas áreas e locais do país devido à sua fácil adaptabilidade. O experimento foi desenvolvido em Paripiranga, na Bahia, sendo feito em blocos casualizados, tendo quatro tratamentos, sendo os mesmos: T1 testemunha; T2 adubação com esterco bovino; T3 adubação com esterco caprino; e T4 adubação com cama de frango e utilizando cinco repetições. Nas avaliações, objetivou-se analisar o percentual de germinação das sementes em ambiente controlado e em campo, plantadas em duas profundidades distintas, sendo estas, respectivamente, três e cinco centímetros de profundidade, o comprimento da parte aérea das plantas aos 40 e 95 dias após emergência, a matéria seca também aos 40 e 95 dias depois da emergência e também o percentual de germinação das sementes produzidas no próprio experimento. Nos primeiros testes de germinação, as sementes mostraram alto potencial, germinando 91% das sementes em ambiente controlado, enquanto que, em campo, o maior percentual de germinação foi na profundidade de plantio de três centímetros. O T1 e T4 apresentaram maior produção da parte aérea e produção de matéria seca aos 40 dias; já aos 90 dias, T4 permaneceu com maior produção, enquanto que T1 ficou com os resultados mais baixos, de modo que foi ultrapassado pelos resultados de T2 e T3, sendo que estes dois últimos não se distinguiram estatisticamente entre si. No último teste de germinação, as sementes produzidas no experimento demonstraram alta qualidade, embora não tenham atingido um percentual de germinação tão alto quanto o das sementes adquiridas para o início do experimento.

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Publicado

2021-08-04

Edição

Seção

Produção Animal