GERMINAÇÃO IN VITRO DE PITANGA PRETA, Eugenia sulcata SPRENG. EX MART. PARA A PRODUÇÃO DE MUDAS VISANDO A RECOMPOSIÇÃO DE ÁREAS DE MATA ATLÂNTICA

Autores

  • Laureen Michelle Houllou Centro de Tecnologias Estratégicas do Nordeste
  • Erik Castilho Bussmeyer Centro de Tecnologias Estratégicas do Nordeste
  • Marta Ribeiro Barbosa Centro de Tecnologias Estratégicas do Nordeste
  • Robson Antônio de Souza Centro de Tecnologias Estratégicas do Nordeste
  • Lindomar Maria de Souza Centro de Tecnologias Estratégicas do Nordeste
  • Carolina Barbosa Malafaia Centro de Tecnologias Estratégicas do Nordeste

DOI:

https://doi.org/10.28998/rca.v19i3.10301

Palavras-chave:

conservação de bioma, Myrtaceae, maximização da germinação de sementes, biodiversidade

Resumo

Uma ferramenta importante para a conservação dos biomas é a aplicação de tecnologia para apoiar a manutenção e recuperação da biodiversidade. Assim, a cultura de tecidos vegetais pode ser usada como ferramenta estratégica para apoiar a produção de plantas de algumas espécies lenhosas para fins de reflorestamento. Apesar da Pitanga negra (Eugenia sulcata Spreng ex Mart.) ser difícil de encontrar em habitat natural, esta espécie apresenta potencial relevância para iniciativas de reflorestamento da Mata Atlântica. No entanto, o baixo índice de produção e germinação de sementes, em ambientes naturais, dificulta a manutenção da diversidade genética. Dessa forma, a germinação de sementes in vitro é uma alternativa para a produção de mudas de espécies arbóreas. O objetivo do presente trabalho foi avaliar o potencial de uso da cultura in vitro para a germinação de sementes de pitanga preta do campo para a produção de mudas viáveis ​​aplicadas em iniciativas de recuperação de áreas de Mata Atlântica. Sementes de duas plantas doadoras de E. sulcata encontradas foram cultivadas in vitro nos meios Wood Plant Medium (WPM) e Murashige Skoog (MS) com e sem carvão ativado. Durante o cultivo in vitro, foram avaliados os parâmetros de desenvolvimento (germinação, emissão foliar, emissão radicular) e contaminação. As plantas obtidas foram todas aclimatadas com sucesso. Os resultados demonstraram que o cultivo de sementes de E. sulcata in vitro é uma alternativa viável para a produção de mudas para reintrodução in vivo. No entanto, o background genético das plantas doadoras pode interferir na germinação das sementes e no desenvolvimento das plantas. Esses resultados são provavelmente um reflexo da diversidade genética natural presente nas sementes.

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Publicado

2021-12-20

Edição

Seção

Ciências Florestais