CONSÓRCIO ARARUTA COM MILHO VERDE, APRAZÍVEL AGROECONOMICAMENTE

Autores

  • Adriana Uchôa Brito INSTITUTO FEDERAL DE RORAIMA
  • Mario Puiatti Universidade Federal de Viçosa
  • Fernanda Ferreira de Araújo Universidade Federal de Viçosa
  • Aline da Silva Bhering Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro

DOI:

https://doi.org/10.28998/rca.v19i3.12544

Palavras-chave:

associação de culturas, Maranta arundinaceae, indicadores econômicos, produtividade, amido.

Resumo

Araruta, hortaliça de ciclo longo, de baixa exigência nutricional e com potencial para a consorciação com espécies de menor ciclo cultural, o que pode proporcionar ao agricultor renda complementar e antecipada durante o cultivo da araruta. O objetivo foi verificar a viabilidade agroeconômica do consórcio da araruta com milho verde em quatro épocas de associação. O experimento foi constituído de nove tratamentos envolvendo os consórcios da araruta com milho, em quatro épocas da associação após a emergência das plantas de araruta (DAE = 0, 30, 60 e 90), além de suas respectivas monoculturas. O delineamento experimental foi o de blocos casualizados, com cinco repetições. Avaliaram-se dados produtivos das culturas, teor de amido da araruta e indicadores agroeconômicos de eficiência. Os resultados foram submetidos à análise de variância, as médias de comparadas pelo teste de Tukey, e realizados contrastes (teste F) entre monocultivos solteiros e consórcios para as variáveis medidas no milho verde. Concluiu-se que é viável, agronômica e economicamente, a consorciação da araruta com milho verde. Em termos econômicos, a associação do milho verde com araruta deve ser instalada, preferencialmente, aos 60 DAE das plantas de araruta.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

Abegunde, O. K.; Tai-Hua, M.; Jing-Wang, C.; Fu-Ming, D. Physicochemical characterization of sweet potato starches popularly used in Chinese starch industry. Food Hydrocolloids, 2013, 33, 169-177.

Beltrão, N. E. M.; Nóbrega, L. B.; Azevêdo, D. M. P.; Vieira, D. J. Comparação entre indicadores agroeconômicos de avaliação de agroecossistemas consorciados e solteiros envolvendo algodão upland e feijão “caupi”. Campina Grande, CNPA. 1984, 21p. (Boletim de Pesquisa, 15).

Brito, A. U. Viabilidade agroeconômica da consorciação do taro com outras hortaliças. 2017. Tese de Doutorado. Universidade Federal de Viçosa, Viçosa. 60p.

Brito, A. U., Puiatti, M., Cecon, P. R.; Puiatti, G. A. Viabilidade agroeconômica do consórcio mangarito com milho verde em quatro épocas de associação. Revista Ceres, 2018, 65, 364-372.

Cati - Coordenadoria de Assistência Técnica Integral (2018) Milho Al Bandeirante. Disponível em: <https://biodinamica.org.br/images/pdf/milhoorganico/milho-al-bandeirante.pdf.>. Acessado em: 31 de outubro de 2018.

Ceasa/MG - Centrais de abastecimento de Minas Gerais (2016). Disponível em: <http://200.198.51.69/detec/ofertas_medio_prd/ofertas_medio_prd.php.>. Acessado em: 23 de novembro de 2017.

Cunha, A. L. Caracterização do amido da araruta tipos seta e redonda, visando utilização na indústria de alimentos. 2016. Dissertação de Mestrado. Universidade Federal de Lavras, Lavras. 112p.

EMATER – Empresa de assistência técnica e extensão rural do estado de Minas Gerais. 2016. Disponível em: http://www.emater.mg.gov.br. Acessado em 22/10/2018.

Embrapa - Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária. Sistema brasileiro de classificação de solos. 3ª ed. Brasília, Embrapa, 2013, 353p.

Ferrari, T. B.; Leonel, M.; Sarmento, S. B. S. Características dos rizomas e do amido de araruta (Maranta arundinacea) em diferentes estádios de desenvolvimento da planta. Brazilian Journal of Food Technology, 2005, 8, 93-98.

Gassi, R. S.; Heredia Zárate, N. A.; Vieira, M. C.; Torales, E. P. Desempenho agroecônomico do mangarito ‘Comum’ cultivado com espaçamentos entre plantas e massas de rizomas-semente. Semina: Ciências Agrárias, 2014, 35, 149-160.

Heredia Zárate. N. A.; Vieira, M. C. Produção da araruta 'Comum' proveniente de três tipos de propágulos. Ciências e Agrotecnologia, 2005, 29, 995-1000.

Kinupp, V. K.; Lorenzi, H. Plantas Alimentícias Não Convencionais (PANC) no Brasil: Guia de identificação, aspectos nutricionais e receitas ilustradas. São Paulo, Instituto Plantarum de Estudos da Flora, 2014, 768p.

Leonel, M.; Cereda, M. P. Caracterização físico-química de algumas tuberosas amiláceas. Ciência e Tecnologia de Alimentos, 2002, 22, 65-69.

Taiz, L.; Zeiger, E. Fisiologia Vegetal. Porto Alegre, Artmed, 2017, 888p.

Universidade Federal de Viçosa. SAEG: Sistema para Análises Estatísticas e Genéticas. Versão 9.1. Viçosa, Fundação Arthur Bernardes. CD-ROM, 2007.

Vandermeer, J. H. Intercropping. In: Gliessman, S.R. (Ed.) Agroecology: researching the ecological basis for sustainable agriculture. New York, Springer-Verlag, 1990, p. 481-516.

Vieira, J. C. B.; Colombo, J. N.; Puiatti, M.; Cecon, P. R.; Silvestre, H. C. Desempenho da araruta ‘Viçosa’ consorciada com crotalária. Revista Brasileira de Ciências Agrárias, 2015, 10, 518-524.

Willey, R.W. Intercropping - its importance and research needs. Part 1. Competition and yield advantages. Field Crop Abstracts, 1979, 32, 1-10.

Downloads

Publicado

2021-12-20

Edição

Seção

Produção Vegetal