VIABILIDADE DE SEMENTES DE Senegalia polyphylla PELO TESTE DO TETRAZÓLIO

Authors

  • Tamires Leal de Lima Doutoranda em Ciências Florestais na Universidade Federal de Pernambuco.
  • Maria do Carmo Learth Cunha

DOI:

https://doi.org/10.28998/rca.v17i3.7406

Abstract

O objetivo deste trabalho foi determinar a viabilidade de sementes de Senegalia polyphylla (DC.) Britton & Rose pelo teste de tetrazólio. Foram testados dois tempos de embebição (36 e 42 horas) conduzidos na temperatura de 30ºC, dois tempos de imersão (3 e 6 horas) e três concentrações da solução de tetrazólio (0,075; 0,1 e 0,5%), perfazendo 12 tratamentos, com 4 repetições de 25 sementes cada. Foram avaliadas as porcentagens de sementes viáveis, vigorosas, viáveis e não vigorosas e inviáveis. O delineamento estatístico foi inteiramente casualizado em esquema fatorial 3x2x2, sendo as médias comparadas pelo teste de Tukey (p<0,05). Os resultados apontaram que o tempo de imersão foi determinante na avaliação da viabilidade das sementes de S. polyphylla, sendo 6 horas o mais indicado. A avaliação das sementes foi dificultada na concentração de 0,5% de cloreto de 2, 3, 5 trifeniltetrazólio. Sugere-se a concentração de 0,075% e o tempo de embebição de 36 horas, por serem mais econômicos e rápidos, para a condução do teste. O teste de tetrazólio adaptado para sementes de S. polyphylla quando comparado com o teste padrão de germinação mostrou-se eficiente para avaliação da viabilidade de sementes da espécie.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biography

Tamires Leal de Lima, Doutoranda em Ciências Florestais na Universidade Federal de Pernambuco.

Graduada em Engenharia Florestal pela Universidade Federal de Campina Grande, Mestra e atualmente Doutoranda em Ciências Florestais pela Universidade Federal Rural de Pernambuco. Pesquisadora das seguintes áreas: Biologia e Produção de Sementes e Mudas Florestais, Manejo Florestal e Ecologia e Conservação de Ecossistemas Florestais. Experiência profissional nas áreas de licenciamento ambiental, diagnóstico ambiental, inventário e manejo florestal.

References

ABBADE, L. C.; TAKAKI, M. Teste de tetrazólio para a avaliação da qualidade de sementes de Tabebuia roseoalba (Ridl.) Sandwith –bignoniaceae, submetidas ao armazenamento. Revista Árvore, v.38, n.2, p.233-240, 2014. DOI: 10.1590/S0100-67622014000200003.

BRASIL. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Regras para análise de sementes. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Secretaria de Defesa Agropecuária. Brasília, DF: Mapa/ACS, 2009. 395p.

CARVALHO, S. M. C.; TORRES, S. B.; BENEDITO, C. P.; NOGUEIRA, N. W.; SOUZA, A. A. T.; SOUZA NETA, M. L. Viability of Libidibia ferrea (Mart. Ex Tul.) L.P. Queiroz var. ferrea) seeds by tetrazolium test. Journal of Seed Science, v.39, n.1, p. 07-12, 2017.DOI: 10.1590/2317-1545v39n1163784.

COSTA, C. J., SANTOS, C. P. Teste de tetrazólio em sementes de leucena. Revista Brasileira de Sementes, vol. 32, nº 2 p. 66-72, 2010. DOI: 10.1590/S0101-31222010000200008.

CUNHA, M. C. L.; GOMES, I. H. R. A. Viabilidade de sementes de Erythrina velutina Willd pelo teste de tetrazólio. Revista Nativa, v. 03, n. 03, p. 196-200, 2015. DOI: 10.14583/2318-7670.v03n03a08.

DELOUCHE, J.C.; STILL, T.W.; RASPET, M.; LIENHARD, M. O teste de tetrazólio para viabilidade da semente. Brasília, DF: AGIPLAN, 1976. 103p.

DEMINICIS, B. D.; VIEIRA, H. D.; SILVA, R. F. Teste de tetrazólio para avaliação da qualidade de sementes de Clitorea ternatea L. Revista Brasileira de Sementes, v. 31, n. 2, p. 54-62, 2009. DOI: 10.1590/S0101-31222009000200006.

FERREIRA, R. A.; OLIVEIRA, L. M.; TONETTI, O. A. O.; DAVIDE, A. C. Comparação da viabilidade de sementes de Schizolobium parahyba(Vell.) Blake – leguminosae caesalpinioideae, pelos testes de germinação e tetrazólio. Revista Brasileira de Sementes, v. 29, n. 3, p.83-89, 2007. DOI: 10.1590/S0101-31222007000300011.

FOGAÇA, C. A.; MALAVASI, M. M.; ZUCARELI, C.; MALAVASI, U. C. Aplicação do teste de tetrazólio em sementes de Gleditschia amorphoidesTaub. Caesalpinaceae. Revista Brasileira de Sementes, v. 28, n. 3, p.101-107, 2006. DOI: 10.1590/S0101-31222006000300015.

FRANÇA NETO, J. B.; KRZYZANOWSKI, F. C.; COSTA, N. P. O teste de tetrazólio em sementes de soja. Londrina: EMBRAPA-CNPSo, 1998. 72 p.

GASPAR-OLIVEIRA, C. M.; MARTINS, C. T.; NAKAGAWA, J. Método de preparo das sementes de mamoneira (Ricinus communis L.) para o teste de tetrazólio. Revista Brasileira de Sementes, v. 31, n. 1, p. 160-167, 2009. DOI: 10.1590/S0101-31222009000100018.

GRABE, D. F. Manual do Teste de Tetrazólio. Brasília, DF: AGIPLAN, 1976. 85 p.

INTERNATIONAL SEED TESTING ASSOCIATION - ISTA. International rules for seed testing. Zurich: 2006. 462p.

LAMARCA, E. V.; LEDUC, S. N. M.; BARBEDO, C. J. Viabilidade e vigor de sementes de Caesalpinia echinata Lam. (pau-brasil – Leguminosae) pelo teste de tetrazólio. Revista Brasil Botânica, v.32, n.4, p.793-803, 2009.

MAIA-SILVA, C.; SILVA, C. I.; HRNCIR, M.; QUEIROZ, R. T.; IMPERATRIZ-FONSECA, V. L. Guia de Plantas Visitadas por Abelhas na Caatinga. Fortaleza: Fundação Brasil Cidadão, 2012. 196 p.

McDONALD, M. B. Seed quality assessment. Seed Science Research, Wallingford, v. 8, p. 265-275, 1998.

MENDONÇA, E. A. F.; RAMOS, N. P.; PAULA, R. C. Viabilidade de sementes de Cordia trichotoma (Vellozo) Arrabida ex Steudel (louro-pardo) pelo teste de tetrazólio. Revista Brasileira de Sementes, v. 23, n. 2, p. 64-71, 2001. DOI: 10.17801/0101-3122/rbs.v23n2p64-71.

MOORE, R. P. Interpretation of color differences in tetrazolium testing. Seed Technologist News, v. 44, n. 3, p. 22-24, 1972.

OLIVEIRA, L. M.; CARVALHO, M. L. M.; DAVIDE, A.C. Utilização do teste de tetrazólio para avaliação da qualidade fisiológica de sementes de canafístula (Peltophorum dubium (Sprengel) Tauber – Caesalpinoideae). Informativo ABRATES, Curitiba, v.11, n.2, p.118, 2001.

OLIVEIRA, L. M.; CARVALHO, M. L. M.; NERY, M. C. Teste de tetrazólio em sementes de Tabebuia serratifolia Vahl Nich. eT. impetiginosa (Martiusex A. P. de Candolle) Standley – Bignoniaceae. Revista Ciência Agronômica, v.36, n.2, p. 169-174, 2005.

OLIVEIRA, L. M.; GOMES, J. P.; SOUZA, G. K.; NICOLETTI, M. F.; LIZ, T. O.; PIKART, T. G. Metodologia Alternativa para o Teste de Tetrazólio em Sementes de Araucaria angustifolia (Bertol.) Kuntze. Floresta e Ambiente, v. 21, n. 4, p. 468-474, 2014. DOI: 10.1590/2179-8087.064413.

PINHO, D. S.; BORGES, E. E. L.; CARVALHO, A. P. V.; CORTE, V. B. Adequação da metodologia do teste de tetrazólio para avaliação da viabilidade de sementes de angico. Pesquisa Florestal Brasileira, v. 31, n. 67, p. 269-272, 2011. DOI: 10.4336/2011.pfb.31.67.269.

SILVA, R. C.; GRZYBOWSKI, C. R. S.; FRANÇA-NETO, J. C.; PANOBIANCO, M. Adaptação do teste de tetrazólio para avaliação da viabilidade e do vigor de sementes de girassol. Pesquisa Agropecuária Brasileira, v. 48, n. 1, p. 105-113, 2013. DOI: 10.1590/S0100-204X2013000100014.

SOUSA, D. M. M.; BRUNO, R. L. A.; SILVA, K. R. G.; TORRES, S. B.; ANDRADE, A. P. Viabilidade e vigor de sementes de Poincianella pyramidalis(Tul.) L. P. Queiroz pelo teste de tetrazólio. Revista Ciência Agronômica, v. 48, n. 2, p. 381-388, 2017. DOI: 10.5935/1806-6690.20170044.

VIEIRA, R. D.; CARVALHO, N. M. de. Testes de vigor em sementes. Jaboticabal: FUNEP/UNESP, 1994. 164 p.

WETZEL, M. M. V. S.; CÍCERO, S. M.; FERREIRA, B. C. S. Aplicação do teste de tetrazólio em sementes de Seringueira. Revista Brasileira de Sementes, v. 14, n. 1, p. 83-88, 1992. DOI: 10.17801/0101-3122/rbs.v14n1p83-88.

Published

2019-12-31

Issue

Section

Ciências Florestais