REUTILIZAÇÃO DA ÁGUA RESIDUÁRIA DA ORDENHA NA PALMA SOB DIFERENTES FREQUÊNCIAS DE IRRIGAÇÃO E ADUBAÇÃO
DOI:
https://doi.org/10.28998/rca.v19i2.11601Palabras clave:
Características morfogênicas, Cladódio, Nopalea cochenillifera, SemiáridoResumen
Objetivou–se avaliar o desempenho da palma miúda (Nopalea cochenillifera Salm Dyck), em cultivo adensado sob diferentes frequências de fertilização e irrigação com água de reuso no semiárido sergipano. O delineamento foi em parcelas subdivididas, com três repetições de quatro parcelas de irrigação (7, 14, 21 e 28) e um controle (sem irrigação) e quatro níveis de fertilização: adubação orgânica 1 (35t esterco bovino ha-1), adubação orgânica 2 (35t esterco ovino ha-1), química (150 kg de N ha-1) e fertirrigação (água residuária). Onde as variáveis de crescimento (Altura, TCV-Taxa de Crescimento Vertical; TCH-Taxa de Crescimento Horizontal; TApC-Taxa de Aparecimento de Cladódio) não demonstraram diferenças em relação a frequencia de irrigação com o controle; os NCT-Números de Cladódios Totais, o CC-Comprimento do Cladódio, EC- Espessura do Cladódio, VT- Volume Total e a EUA- Eficiência de Uso da Água, foram semelhantes entre os tratamentos e a LC-Largura do cladódio foi inversamente proporcional; frequências de irrigação de 7 e 14 dias foram semelhantes e maiores que 21 e 28 dias. No tratamento controle (sequeiro) obteve - se produtividade de 23,84 t MS ha-1, sendo a menor obtida quando comparada a maior produtividade da frequência de irrigação de 14 dias, que foi de 30,11 t MS ha-1. A frequência de irrigação de 7 dias promoveu melhores resultados morfológicos na palma. Podendo inferir que, aos 18 meses de idade, se o fator água não for limitante, a palma miúda pode atingir o ponto máximo de crescimento, sendo este, quando atingida a 5ª ordem de aparecimento de cladódios.
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