EXTENSÃO OU COMUNICAÇÃO?

ANÁLISE DO DISCURSO FREIREANO PARA UM DIÁLOGO SOBRE PROTEÇÃO DE PLANTAS

Autores/as

  • Thiago Costa Ferreira Universidade Estadual da Paraíba
  • Deise Maria Farias Lima Universidade Estadual da Paraíba

Palabras clave:

Pedagogia, Educação, Fitopatologia, Entomologia

Resumen

Na concepção ideológica da Pedagogia defendida por Paulo Freire (1921 – 1997) existem caminhos metodológicos para que o processo de ensino e de aprendizagem seja concebido, levando em consideração propostas de autonomia, proatividade e liberdade. Tais movimentos podem servir de base para a discussão e disseminação de conhecimentos em Proteção de Plantas. Logo, este manuscrito tem o objetivo de analisar o livro “Extensão e Comunicação” com base na discussão sobre Proteção de Plantas. Para tal processo, a análise foi realizada com o uso de métodos analíticos descritivos. No primeiro capítulo a etimologia da palavra extensão é ligada a proposta de uma simples transmissão de conhecimentos, de uma parte que detém o conhecimento para outra que não a detém, todavia, respeitando sempre o espaço e a vivência daquele que está a receber tais conhecimentos, considerando sua experiência e não perceber toda a realidade que se encontram as pessoas que fazem parte da interação perde-se o objetivo do aprendizado, “a percepção parcializada da realidade rouba ao homem a possibilidade de uma ação autêntica sobre ela”, cita Paulo Freire.  Em meio ao segundo capítulo, Freire descreve o papel do educador no processo de metanoia, com o uso do diálogo e da base conceitual do público-alvo do processo de educação, levando ao processo de conceituação, reconhecimento pessoal e de suas necessidades sociais e afins. Freire delimita o último capítulo a perspectiva da (re) construção de práticas e ideias, baseadas na reflexão e processos de subjetividade dos educandos. Neste manuscrito são descritos que extensão seria nada mais que um repasse de informações e que a comunicação seria a discussão de ideias. Assim, por meio das análises realizadas para a produção deste manuscrito, surgem as seguintes indagações: 1) a educação no campo tem sido baseada nas necessidades dos grupos sociais deste ambiente; 2) como o processo de extensão rural tem ocorrido e 3) quais as necessidades de trabalho em virtude das mudanças ambientais, climáticas e sociais ocorrentes no ambiente do Antropoceno. Neste processo têm-se a claridade e a importância da Proteção de Plantas para a construção da sustentabilidade nos cultivos agrícolas, surge então a necessidade de que sejam ponderados os tipos de pesquisas e desenvolvimento de tecnologias, também seu publico alvo e sua relevância em prol sustentabilidade. Espera-se com este manuscrito que hajam propostas de (re) pensar o manejo agrícola levando em consideração os conhecimentos descritos neste manuscrito.

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Publicado

2022-12-21