Fusarium spp. CAUSANDO PODRIDÃO EM PLANTAS DA FAMÍLIA ORCHIDACEAE

Autores/as

  • Walisson Ferreira da Silva Silva Universidade Federal de Alagoas, Rio Largo
  • Taciana Ferreira dos Santos Universidade Federal de Alagoas, Rio Largo
  • Maria Jussara dos Santos da Silva Universidade Federal de Alagoas, Rio Largo
  • Tiago Silva Lima Universidade Federal de Alagoas, Rio Largo
  • Jaqueline Figueredo de Oliveira Costa Universidade Federal de Alagoas, Rio Largo
  • Gaus Silvestre de Andrade Lima Universidade Federal de Alagoas, Rio Largo
  • Iraildes Pereira Assunção Universidade Federal de Alagoas, Rio Largo

Palabras clave:

Fusarium fujikuroi, Fusarium incarnatum-equiseti, Fusarium oxysporum

Resumen

A podridão de Fusarium, causada por Fusarium spp., é considerada uma das principais doenças em orquídeas no mundo. Os sintomas podem ocorrer nas folhas, flores, bainhas, pseudocaule e raízes, comprometendo os padrões de qualidade exigidos pela indústria da floricultura. Para a implementação de manejo e controle adequados, é necessário a correta identificação do agente etiológico da doença. Assim, o objetivo deste estudo foi identificar fungos associados a plantas da família Orchidaceae por meio de características morfoculturais e filogenéticas. Os isolados foram obtidos a partir de orquídeas nativas ou provenientes de plantios comerciais apresentando sintomas típicos de podridão de pseudobulbo e raízes. Posteriormente, foram realizados estudos morfológicos, culturais e testes de patogenicidade em plantas assintomáticas pertencentes aos gêneros Cattleya, Renanthera, Phalaenopsis e Dendrobium e, em seguida, realizou-se a extração de DNA e a amplificação das sequências parciais dos genes fator de alongamento da tradução 1-α (TEF-1α) e segunda maior subunidade de RNA polimerase II (RPB2). Neste estudo, doze isolados foram patogênicos aos gêneros Cattleya (6 isolados patogênicos), Renanthera (4), Phalaenopsis (1) e Dendrobium (1). Os isolados produziram colônias com coloração variando em tons de branco, rosa e roxo, macroconídios hialinos, septados, célula apical afilada e célula basal proeminente em formato de pé e microconídios hialinos, sem septos e com extremidades distintas. As características morfológicas e culturais em conjunto com o resultado da pesquisa no BlastN e análise filogenética, possibilitaram o agrupamento dos isolados nos complexos F. incarnatum–equiseti, F. fujikuroi e F. oxysporum.

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Publicado

2022-12-21