POTENCIAL ENTOMOPATOGÊNICO DE FUNGO NO CONTROLE DE Brevicoryne brassicae L., 1758 (HEMIPTERA: APHIDIDAE)
Palabras clave:
Pulgão-da-couve, Brassica oleracea, fungo entomopatogênico, Mesopel Mil®Resumen
Brevicoryne brassicae L., 1758 (Hemiptera: Aphididae) é considerado um importante inseto praga para a cultura da couve (Brassica oleracea), devido principalmente as perdas significativas que seu ataque pode acarretar na área. Podendo ocasionar sérios prejuízos econômicos em todos os estágios fenológicos da planta. O emprego de inseticidas sintéticos com amplo espectro de ação é a principal forma de manejo destes insetos. Nos últimos anos, no Brasil, muitos produtos formulados a partir de cepas de fungos entomopatogênicos foram registrados para emprego no controle biológico de insetos. No entanto, para estabelecer estratégias de manejo eficazes, é necessário avaliar o efeito destes produtos formulados sobre a praga alvo. Neste contexto, buscou-se avaliar a ação de produto formulado a partir de fungos entomopatogênicos sobre B. brassicae. Para a avaliação do bioinseticida formulado sobre B. brassicae foi utilizado o bioinseticida Mesopel Mil® (Beauveria bassiana e Metarhizium anisopliae). Foram realizados testes com cinco repetições e 10 ninfas (3º instar) por repetição, cada repetição utilizada placas de petri, papel de filtro umedecido com agua destilada e discos (5,0 cm de diâmetro) de folhas de couve previamente pulverizados (com 2,3 mL da solução em cada face da folha), na concentração de 25% (244 - 248 conídios.mL-1), usando Torre de Potter (Burkard, Rickmansworth, Reino Unido), avaliando a mortalidade após 48h. Após essa avaliação, os insetos foram desinfectados e mantidos em placas de petri por um período de 7 dias para avaliar a esporulação e confirmação da mortalidade pelo fungo. O bioinseticida Mesopel Mil® foi eficiente, sobre B. brassicae.
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