A TOXICIDADE DO ÓLEO ESSENCIAL DE CRAVO-DA-ÍNDIA, Syzygium aromaticum (L.) MERR. & PERRY (MYRTACEAE) SOBRE O ÁCARO-VERDE DA MANDIOCA, Mononychellus tanajoa (BONDAR) (ACARI: TETRANYCHIDAE)
DOI:
https://doi.org/10.28998/rca.22.18468Palabras clave:
Controle alternativo, Manejo e fitossanidadeResumen
O ácaro verde, Mononychellus tanajoa (Bondar) (Acari: Tetranychidae), é uma praga chave na cultura da mandioca, sem nenhum acaricida químico registrado para o seu controle, tendo os métodos alternativos de controle, uma alternativa para minimizar as perdas na cultura, tendo a utilização de óleos essenciais, como uma tática promissora. Assim, este estudo teve como objetivo avaliar a toxicidade do óleo essencial de cravo-da-índia, Syzygium aromaticum (L.) Merr. & Perry, para o manejo de M. tanajoa. A coleta dos ácaros foi realizada em plantio de mandioca infestadas, no município de Anadia -AL. Foram utilizadas 25 arenas, composta por uma placa de Petri contendo um disco de folha do hospedeiro alternativo, Heliconia rostrata (Heliconiaceae), com algodão umedecido em água nas bordas das folhas. Os discos de folhas foram pulverizados com quatro diferentes concentrações do óleo de cravo: 1,5; 2,5; 5,5 e 6,5 μL, além da testemunha (água + 0,05% Tween), sendo cinco repetições de cada, utilizando a torre de Potter. Após a secagem, os discos foram inoculados com dez fêmeas de M. tanajoa. A mortalidade dos ácaros foi verificada após 24 horas e os dados foram analisados pelo programa estatístico Sisvar versão 5.6. As concentrações de 2,5; 5,5 e 6,5 μL apresentaram mortalidade de 84, 96 e 100%, respectivamente, diferindo dos demais tratamentos. A menor concentração, apresentou baixa mortalidade. Assim, o óleo essencial de cravo-da-índia demonstrou alta toxicidade em M. tanajoa, e, portanto, apresenta ser um ótimo aliado no controle alternativo do ácaro.
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