Impactos ambientais da produção vegetal no processo de desertificação do semiárido alagoano: o caso de Ouro Branco-AL

Autores/as

  • SHEYLLA PATRÍCIA GOMES DO NASCIMENTO Universidade Federal de Sergipe - Programa de Pós Graduação em Geografia http://orcid.org/0000-0001-7404-2332
  • JOÃO MANOEL DA SILVA Universidade Federal de Alagoas - Rede Nordeste de Biotecnologia http://orcid.org/0000-0002-7654-5475
  • EDILSA OLIVEIRA DOS SANTOS Universidade Federal de Sergipe - Programa de Pós Graduação em Geografia
  • POLIANA VÍRGILIO MENDES DA SILVA Prefeitura municipal de Ouro Branco-AL
  • JAMES RAFAEL ULISSES DOS SANTOS Universidade Federal do Espírito Santo / Programa de Pós Graduação em Geografia.
  • TANIA MARTA CARVALHO DOS SANTOS Universidade Federal de Alagoas / Centro de Ciências Agrárias

DOI:

https://doi.org/10.28998/rca.v16i0.6592

Resumen

O objetivo deste trabalho é analisar os impactos ambientais negativos do processo de desertificação em regiões semiáridas, e como estes afetam a produção vegetal no município de Ouro Branco/Alagoas. O município localiza-se na região semiárida alagoana, que integra o domínio da Caatinga, dentro da região conhecida como Polígono das Secas, compreendendo a porção oeste do Estado. A desertificação, devido ao seu estágio elevado, ocasionada por fatores naturais e antrópicos vem transformando a paisagem e comprometendo o solo, desencadeando assim, a baixa no plantio e cultivo de algumas culturas comuns na região como, palma forrageira, milho, feijão, macaxeira entre outros, deixando os produtores locais sem alternativas para a prática agrícola. Como procedimentos metodológicos foram realizadas etapas de leituras bibliográficas, coletas e análises de informações, trabalho de campo com registros fotográficos, demarcação das áreas através de suas coordenadas geográficas com receptor GPS Garmim Etrex 30. Através destas informações aferidas em gabinete e campo foi possível evidenciar os impactos ambientais originários deste processo, e a confecção do produto cartográfico da área identificando principal ponto de desertificação no município, posto nesta pesquisa. Por meio das análises cartográficas e paisagísticas observou-se degradação ambiental dos seus recursos naturais, o que desfavorece o desenvolvimento agrícola e social.

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Biografía del autor/a

SHEYLLA PATRÍCIA GOMES DO NASCIMENTO, Universidade Federal de Sergipe - Programa de Pós Graduação em Geografia

Mestre em Geografia pelo Programa de Pós Graduação em Geografia, da Universidade Federal de Sergipe, com a linha de pesquisa em Dinâmica Ambiental. Atualmente, professora da rede privada de ensino. Com pesquisas voltadas para temática ambiental, políticas públicas, semiárido e outras.

JOÃO MANOEL DA SILVA, Universidade Federal de Alagoas - Rede Nordeste de Biotecnologia

Engenheiro Agrônomo, doutorando Rede Nordeste de Biotecnologia, da Universidade Federal de Alagoas.

EDILSA OLIVEIRA DOS SANTOS, Universidade Federal de Sergipe - Programa de Pós Graduação em Geografia

Mestre em Geografia, pelo Programa de Pós Graduação em Geografia, da Universidade Federal de Sergipe.

POLIANA VÍRGILIO MENDES DA SILVA, Prefeitura municipal de Ouro Branco-AL

Geógrafa da prefeitura de Ouro Branco - Alagoas.

JAMES RAFAEL ULISSES DOS SANTOS, Universidade Federal do Espírito Santo / Programa de Pós Graduação em Geografia.

Doutorando do Programa de Pós Graduação em Geografia, da Universidade Federal do Espírito Santo.

TANIA MARTA CARVALHO DOS SANTOS, Universidade Federal de Alagoas / Centro de Ciências Agrárias

Professora Doutora do Centro de Ciências Agrárias, da Universidade Federal de Alagoas.

Citas

ALAGOAS. Instituto de Meio Ambiente do Estado de Alagoas – IMA/AL. Base cartográfica de Alagoas. Maceió: Dados vetoriais e matriciais, 2015. Disponível em: <http://www.ima.al.gov.br/servicos/downloads/> Acesso em: 03 de abril de 2018.

BRASIL. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE. Município de Ouro Branco - Alagoas. Rio de Janeiro: Censo municipal 2010. Disponível em: <https://censo2010.ibge.gov.br/> Acesso em: 04 de abril de 2018.

GUERRA, J.T.; JORGE, M.C.O. Degradação dos solos no Brasil. 1. ed. – Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2014. 320p.

NASCIMENTO, M. S.; CRISTO, C. C. N.; VALENTE, E. C. N.; LIMA, A. S. T. Capacidade de uso do solo do campus Maragogi. Encontro Regional de Agroecologia do Nordeste, 2017, 1, 1-6.

Publicado

2018-12-31