A PROFUNDIDADE DA SEMEADURA AFETA A VELOCIDADE DA EMERGÊNCIA DE Hevea brasiliensis

Autores

  • Abimael Gomes da Silva Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul http://orcid.org/0000-0001-7146-9226
  • Edilson Costa Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul
  • Flávio Ferreira da Silva Binotti Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul
  • Erivaldo José Scaloppi Júnior

DOI:

https://doi.org/10.28998/rca.v16i3.4146

Resumo

Objetivou-se avaliar a influência de quatro profundidades de semeadura na emergência de plântulas de seringueira. O ensaio foi conduzido na Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS), Unidade Universitária de Cassilândia – MS. O delineamento experimental utilizado foi em blocos ao acaso, com quatro profundidades de semeadura (0, 2, 4 e 6 cm) com seis repetições de 110 sementes. Foram utilizadas sementeiras de madeira preenchidas com vermiculita fina, sob ambiente protegido com 30% de sombreamento e sementes de seringueira clone PR-255. Foram avaliados: porcentagem de emergência, índice de velocidade de emergência, tempo médio de emergência e velocidade média de emergência. As diferentes profundidades não influenciaram a porcentagem de emergência e o índice de velocidade de emergência de plântulas de seringueira. Entretanto, o tempo médio de emergência e a velocidade média de emergência apresentaram diferença significativa entre os tratamentos: a maior profundidade (6 cm) resultou em maior quantidade de dias para emergir e menor velocidade na emergência das plântulas quando comparado com plântulas proveniente de sementes a 0 e 2 cm de profundidade. A semeadura em profundidade de 0 cm, levemente recoberta com substrato, é adequada para a emergência de plântulas de seringueira, clone PR 255 em sementeira com substrato do tipo vermiculita, além de ser um método mais prático.

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Publicado

2018-12-31

Edição

Seção

Ciências Florestais