Um jeito de Corpo: por uma antropologia sem calça jeans
DOI:
https://doi.org/10.28998/rm.2022.n.11.12573Palabras clave:
Trabajo de campo, Etnografía, Corporeidad, Tim IngoldResumen
En este artículo propongo una reflexión sobre la centralidad y producción del cuerpo del antropólogo en la investigación de campo, a partir de dos movimientos: mi experiencia de aprendizaje en las actividades de enseñanza de la danza y una aproximación al debate promovido por Tim Ingold sobre la relación entre Antropología y Educación. El propósito es discutir cómo estas experiencias en el aprendizaje de la danza me permiten perfeccionar una educación de la atención, basada en un proceso de producción de mi cuerpo. Se trata también de cuestionar la idea de que si el objetivo de la antropología no se limita a la etnografía y la descripción detallada, sino más bie al potencial de la vida, porque deberíamos estar constreñidos a una cierta visión del método que neutraliza el análisis de los flujos de vida. Y el aprendizaje de otras personas o cosas.
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