Alguns percursos da metapoesia em Ladainha (2017) e Rua da Padaria (2013) de Bruna Beber
Résumé
Bruna Beber, poeta, jornalista e tradutora, pinta sobre a tela de sua poesia imagens cotidianas e memórias mínimas. Seus versos cruzam vivências e leituras, reelaboradas de maneira inventiva, e são marcados pelos usos de antíteses e eufemismos, que se realizam como cantos e (des)encantos, como nos seus livros Balés (2009), A fila sem fim dos demônios descontentes (2006), Rua da padaria (2013), e Ladainha (2017). Bruna Beber tece seus poemas com muitos recursos de humor, a partir dos quais opera uma dessacralização da imagem do/a autor/a gênio, que cria a partir do nada, como uma espécie de deus onipotente, num espaço isolado e distante do mundo ordinário. São analisados poemas de Beber que traçam um percurso do humor e da memória em seu livros Ladainha (2017) e Rua da padaria (2013), em especial, nos poemas em que a reflexão metapoética e o riso se encontram, a fim de refletir sobre o procedimentos de elaboração poética de autoria feminina no Brasil contemporâneo. A base teórica para a análise é composta por Bakhtin (1998), Alberti (2005), Paz (2012), Calvino (1990) e textos da fortuna crítica dessa autora.Téléchargements
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Publié-e
2020-07-14
Comment citer
Ribeiro, M. E. (2020). Alguns percursos da metapoesia em Ladainha (2017) e Rua da Padaria (2013) de Bruna Beber. CADERNOS CÊNICOS, 2(2), 14. Consulté à l’adresse https://seer.ufal.br/index.php/CadCenicos/article/view/10599
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