Teatro, Ética e Direitos Humanos: uma reflexão teórico-prática a partir de desdobramentos do Teatro do Oprimido
Abstract
Objetivamos estabelecer uma reflexão acerca do papel da arte teatral como instrumento de (re)afirmação dos direitos humanos – coadunando a prática artística e a ação política – a partir de desdobramentos do Teatro do Oprimido de Augusto Boal. Partindo do que defende a Declaração Universal dos Direitos Humanos (1948), relacionamos as concepções de Moral (valores sociais) e Ética (direitos universais) de Boal (2009) com os artigos da referida carta, na defesa de uma Arte que preconize a Ética e os princípios humanistas. Trabalhamos com os conceitos de Pensamento Simbólico e Pensamento Sensível desenvolvidos por Boal (1991), defendendo uma arte que não se atenha apenas ao símbolo (palavra), mas se estenda às sensações (sons e imagens). Justificamos nossa proposta como um ponto de diálogo entre a teoria e a prática teatral na luta contra os mecanismos de opressão. Para tanto, relacionamos os conceitos teóricos com nossa experiência no grupo ExperIeus, no espetáculo “Qual é o Título?” (2019), que apresenta em sua proposta cênica uma série de questionamentos de cunho político-social, na busca por desenvolver nos indivíduos a coerência, a solidariedade humana e a consciência coletiva.Downloads
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Pubblicato
2020-07-14
Come citare
Ramalho, D. R., & Correia, C. A. S. (2020). Teatro, Ética e Direitos Humanos: uma reflexão teórico-prática a partir de desdobramentos do Teatro do Oprimido. CADERNOS CÊNICOS, 2(2), 14. Recuperato da https://seer.ufal.br/index.php/CadCenicos/article/view/10583
Fascicolo
Sezione
Artigos
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