Arquivos como lugares de memória por meio da difusão arquivística
DOI:
https://doi.org/10.28998/cirev.%25y101-16Palabras clave:
arquivos, lugares de memória, difusão arquivísticaResumen
Este artigo visa fazer uma reflexão sobre como a difusão arquivística pode auxiliar na efetivação dos arquivos enquanto lugares de memória. Problematiza esta visão, uma vez que ressalta a importância dos arquivos como espaços para disseminação de informações e memória. Da mesma forma, contribui para as pesquisas em torno da difusão arquivística, propondo uma análise sobre a importância desta função no processo de efetivação dos arquivos como espaços com duplo papel de lugar de informação e de memória coletiva e individual. A metodologia utilizada é qualitativa com uma pesquisa bibliográfica que utilizou como fontes de informação livros e artigos sobre o tema. Observou-se que os lugares de memória não são impostos, são construídos a partir de uma identificação das pessoas com o lugar, já que a afirmação de uma identidade e o sentimento de identificação e pertencimento com um lugar são basilares para a efetivação de um lugar como de memória. Entende-se que a aura simbólica necessária para efetivação dos arquivos como lugares de memória, perpassa o tratamento adequado do acervo custodiado nas instituições. Quanto às conclusões, percebe-se nos arquivos todas as ferramentas para que estes sejam eleitos como lugares de memória. No entanto, compreende-se que a difusão é condição de possibilidade necessária e fundamental no processo de efetivação dos arquivos como lugares de memória.
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