Orgulho e preconceito no ensino de História no Brasil: reflexões sobre currículos, formação docente e livros didáticos

Authors

  • Giovani José da Silva Universidade Federal do Amapá (Unifap)/ Campus Marco Zero do Equador e Universidade Federal Fluminense (UFF). Doutor em História e Bolsista do CNPq (Pós-Doutorado Sênior).
  • Marinelma Costa Meireles Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão (IFMA)/ Campus Barreirinhas e Universidade Federal do Pará (UFPA). Mestre em História.

DOI:

https://doi.org/10.28998/rchvl8n15.2017.0001

Abstract

Em um momento histórico no qual se discute a elaboração de uma Base Nacional Comum Curricular para a Educação Básica brasileira, reflexões sobre formação de professores, currículos e livros didáticos de História são necessárias. Com poucas variações, o Ensino de História no Brasil ainda é pautado pelo eurocentrismo, pela ideia de que a história do país é uma derivação da expansão europeia e pela negação do protagonismo de populações indígenas, africanas e seus descendentes, além de outros povos. Os recentes embates verificados entre historiadores profissionais, professores de História e especialistas em Ensino do componente curricular escolar mostram que há diferentes concepções em disputa sobre o que os alunos no Brasil devam aprender sobre História. O
objetivo do texto é problematizar tal situação, questionando e apresentando alternativas para combater o racismo no Ensino de História no Brasil e que jovens brasileiros que terminam sua formação na Educação Básica tenham orgulho de suas origens. Currículos que apresentam uma história linear, por etapas e com características evolucionistas, bem como cursos de formação de professores e materiais didáticos que cristalizam e consagram
apenas uma versão europeia da História, tornam tarefa impossível a mudança do status quo.

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Published

2017-08-09

How to Cite

da Silva, G. J., & Meireles, M. C. (2017). Orgulho e preconceito no ensino de História no Brasil: reflexões sobre currículos, formação docente e livros didáticos. Revista Crítica Histórica, 8(15), 7–30. https://doi.org/10.28998/rchvl8n15.2017.0001