Os alicerces da formação socioespacial, histórica e econômica de Alagoas
DOI:
https://doi.org/10.28998/rchv13n25.2022.0008Resumen
A sociedade alagoana e sua economia foram edificadas mediante a atividade canavieira que foi se instalando ao leste de seu território. Posteriormente, outras atividades como o cultivo do algodão e a pecuária adentram o interior e alcançaram o Sertão. Entretanto, sobressai o uso do território pela cultura da cana e seus sistemas de exploração, tendo no engenho o primeiro motor modernizador da economia. Destarte, objetiva-se analisar e discutir os eventos que contribuíram para a formação e consolidação da vida econômica, política, social e cultural de Alagoas. Centrando-se numa discussão da monocultura da cana-de-açúcar como responsável, num primeiro momento, por impulsionar o povoamento e formação dos núcleos populacionais pioneiros, apresentando suscintamente como se deu a expansão e formação do interior e suas principais atividades, trazendo à tona cidades que emergiram entre o Agreste e o Sertão. O arcabouço teórico baseia-se em autores que são referências acerca da temática: Andrade ([1963] 2011), Carvalho (2012), Costa ([1929] 1983), Diégues Jr. (1944, 2006), Duarte (1974), Furtado (2007), Lima (1965), Prado Jr. ([1945] 2012), Tenório (1996) etc. Assim, contatou-se que a canavicultura teve papel de destaque na economia do estado, na sua história e em toda sua formação.
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