PROJETO CINE AXÉ: O CINEMA E OS SABERES.
Palavras-chave:
Educação; Cinema; Racismo.Resumo
No Brasil, país pluricultural, onde temos a presença do indígena, europeu, africano e asiático – no mínimo somos um povo híbrido cultural (HALL). Atrelado a este fato, é um país onde a maioria dos homicídios/feminicídios são de pessoas negras, onde o acesso à educação, saúde, segurança, moradia, lazer e trabalho são precários e o racismo institucional é presente. Assim, na ótica educativa,fazem se necessários projetos que evidenciem, discutam e reflitam as narrativas afro-indígenas no cotidiano. O cinema já provou durante toda sua história o poder de refletir e transformar realidades e mentes. É uma linguagem tão poderosa e contemporânea que cria possibilidade de ser utilizada como ferramenta pedagógica para transformações sociais. Utilizando-se desse poder, o Projeto de Cineclube - Cine Axé entra em vigência nas escolas e instituições públicas da cidade de Maceió/AL para atender e discutir as necessidades das temáticas associadas aos povos afro-indígenas. Em seu desenvolvimento, foi associado à Universidade Federal de Alagoas, enquanto projeto de extensão. Portanto, consegue trazer reflexões sociais importantes dentro de um país tão racista e preconceituoso, deixando claro o quão é importante a luta por direitos e mudanças, além de proporcionar ludicidade para crianças, jovens, adultos e idosos que vivem em constante batalha social e econômica dentro de suas comunidades. Utilizando dessa vivência dentro do Projeto Cine Axé constituímos nesta pesquisa depoimentos e visões de observadores e mediadores de cada sessão ocorrida.
Downloads
Referências
ACIOLI FILHO, José. Panorama da cenografia do teatro amador de Maceió. O teatro e Linda Mascarenhas: amadores de Maceió. Org. Ronaldo de Andrade e Izabel Marques. Maceió: EDUFAL, 2011.
ACIOLI FILHO, José. A Lei Nº 11.645/2008 no contexto das relações étnico raciais na escola. Pluralidades Cênicas. Org. Ana Flávia Ferraz, Joana Wildhagen e Otávio Cabral. Maceió: EDUFAL, 2017.
ARAÚJO, Clébio Correia de Araújo. „Em Maceió das águas, lagoas, rios e mares…’. Cartilha Didática - Gira das Tradições. Maceió: FMAC-IPHAN/Ministério da Cultura, 2007.
FERRAZ, Ana Flávia; CABRAL, Otávio. Além das telas: educando através da linguagem
cinematográfica. Anais do 4º Simpósio de Educação e Comunicação. Org. Ronaldo Nunes
Linhares. Aracaju: Universidade Tiradentes – UNIT, 2013.
HALL, Stuart. A identidade cultural na pós-modernidade. Rio de Janeiro: DP & A, 2006.
MACEDO, Roberto Sidnei. Compreender / mediar a formação: o fundamento da educação. Brasília: Liber Livro Editora, 2010.
PAVIS, Patrice. Dicionário de teatro. São Paulo: Perspectiva, 2005.
RODRIGUES, Célio (Pai Célio de Ogum-Té). Orixás’.Cartilha Didática – Gira das Tradições. Maceió: FMAC-IPHAN/Ministério da Cultura, 2007.
DUARTE, Rosália. Cinema & educação: refletindo sobre cinema e educação. Belo Horizonte: Autêntica, 2002.
JESUS, Carolina.“Antologia pessoal”. (Organização José Carlos Sebe Bom Meihy). Rio de Janeiro: Editora UFRJ, 1996.
Filmográficas
“O XADRE DAS CORES‟ Ficção de Marco Schiavon, Curta de 22min, 2004.
“KIRIKU‟( baseado em tradição oral africana). Gênero: Animação, Direção: Michel Ocelot – Raymond Burlet, Duração: 1h 10min, 1998.
“VISTA A MINHA PELE” Direção de Joel Zito Araújo. São Paulo: Casa de Criação/Ceert, 2004. Vídeo - DVD (23 min).
Musicais
Bia Ferreira. Cota não é esmola. Bia Ferreira no Estúdio Showlivre. Curitiba, 2018.
Webgráficas
Casa de Iemanjá.Disponível em:<http://www.casadeiemanja.com.br>. Acesso em 24.10.2018.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2022 REVISTA ELETRÔNICA EXTENSÃO EM DEBATE
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.