PERCEPÇÃO DOLOROSA DOS RECÉM-NASCIDOS PREMATUROS EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA NEONATAL

PAINFUL PERCEPTION OF PREMATURE NEWBORN IN NEONATAL INTENSIVE CARE UNIT

Autores/as

  • Esther Almeida dos Santos Universidade Federal de Alagoas - UFAL
  • Ana Carolina Santana Vieira Universidade Federal de Alagoas - UFAL
  • Anne Laura Costa Ferreira Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas - UNCISAL
  • Adrielly Cristina de Lima Raimundo Universidade Federal de Alagoas - UFAL
  • Lindynês Amorim de Almeida Universidade Federal de Alagoas - UFAL

Palabras clave:

Dor. Recém-Nascido Prematuro. Enfermagem. Unidade de Terapia Intensiva.

Resumen

A exposição constante a estímulos dolorosos pelos neonatos internados em unidade de terapia intensiva neonatal repercute significativamente em seu crescimento e desenvolvimento e, por isso, há necessidade de profissionais preparados para atender suas necessidades quanto ao gerenciamento adequado da dor. Este trabalho buscou explorar os dados disponíveis na literatura acerca da percepção dolorosa dos recém-nascidos prematuros em unidade de terapia intensiva neonatal, com a seguinte questão de pesquisa: como é realizado o manejo da dor pelos profissionais de enfermagem em recém-nascidos prematuros. Nesse sentido, foi utilizada como metodologia a revisão integrativa de literatura. A obtenção das informações baseou-se na busca nas bases de dados: BDENF e LILACS, consultados por meio da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), o que resultou em 14 estudos selecionados. Os resultados revelaram que a dor mantém-se sendo uma temática ainda pouco discutida na prática clínica, apesar de seu reconhecimento em recém-nascidos prematuros. O baixo conhecimento por parte da maioria dos profissionais de enfermagem sobre os métodos de avaliação da dor específicos em neonatologia foi percebido, tanto quanto à escassez de intervenções farmacológicas e não farmacológicas disponíveis para alívio e controle da dor nesses neonatos. É preciso que haja capacitações contínuas dos profissionais de enfermagem em unidades de terapia intensiva neonatais, com intuito de que o conhecimento teórico acompanhe a prática no serviço, e assim, ser possível prestar a melhor assistência ao recém-nascido, principalmente quanto ao gerenciamento da dor.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Citas

AMARAL, J. B; RESENDE T. A; CONTIM, D; BARICHELLO. E. Equipe de enfermagem diante da dor do recém-nascido pré-termo. Esc Anna Nery, v.18, n. 2, p. 241-246, 2014. DOI: 10.5935/1414-8145.20140035.

ANTUNES, J.C. P; NASCIMENTO, M. A. L. A sucção não nutritiva do recém-nascido prematuro como uma tecnologia de enfermagem. Rev. Bras. Enferm. v. 66, n. 5, 2013. DOI: 10.1590/S0034-71672013000500004.

BROWNE, E. S; BARBOSA, T. S. M.; CAMARGO, C. L. Procedimentos dolorosos realizados com recém-nascidos prematuros moderados em uma Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN). Rev. enferm. UFPE on line, v. 5, n. 3, p. 569-575, 2011.Disponível: https://periodicos.ufpe.br/revistas/revistaenfermagem/article/view/6761/6008.

CAETANO, E, A et al. O recém-nascido com dor: atuação da equipe de enfermagem. Escola Anna Nery, v. 17, n. 3, 2013. DOI: 10.1590/S1414-81452013000300006.

CARVALHO, S. S et al. Percepção da equipe de enfermagem acerca da avaliação da dor em recém-nascidos prematuros. Rev Enferm Atenção Saúde, v. 10, n. 2, 2021. DOI: 10.18554/reas.v10i2.4281.

CHRISTOFFEL, M. M. et al. Atitudes dos profissionais de saúde na avaliação e tratamento da dor neonatal. Escola Anna Nery, v. 21, 2017. Disponível em: https://www.scielo.br/j/ean/a/JFQ4N4gDZNN44q3kFD8dfjv/?format=pdf&lang=pt.

FERREIRA, D. O. et al. Método canguru: percepções sobre o conhecimento, potencialidades e barreiras entre enfermeiras. Escola Anna Nery, v. 23, n. 4, 2019. Disponível em: https://www.scielo.br/j/ean/a/CnCYL5xvtf5TsCQ4L59JP4k/?format=pdf&lang=pt.

FIGUEIREDO, M. C. A. et al. Compreensão da dor do recém-nascido pré-termo pela equipe de saúde. Revista de Enfermagem e Atenção à Saúde, v. 11, n. 2, 2022. Disponível em: https://seer.uftm.edu.br/revistaeletronica/index.php/enfer/article/view/5109.

GUEDES, B. L. S. Gerenciamento da dor neonatal pela equipe multiprofissional em procedimentos dolorosos: um estudo transversal. Dissertação (Mestrado em Enfermagem) -Programa de Pós-graduação em Enfermagem, Universidade Federal de Alagoas, Maceió, 2020.

KUNZLER, D. E et al. Ações de humanização para prematuros desenvolvidas no Brasil. Saúde Coletiva (Barueri), v. 11, n. 68, p. 7203-7216, 2021. Disponível em: https://revistas.mpmcomunicacao.com.br/index.php/saudecoletiva/article/view/1784.

MACIEL, H. I. A. et al. Medidas farmacológicas e não farmacológicas de controle e tratamento da dor em recém-nascidos. Revista Brasileira de Terapia Intensiva, v. 31, p. 21-26, 2019. Disponível em: https://www.scielo.br/j/rbti/a/WDnJF38dgpWWwwmwrDFStdP/?format=pdf&lang=pt.

MARCONDES, C; COSTA, A. M. D; CHAGAS, E. K. et al. Conhecimento da equipe de enfermagem sobre a dor no recém-nascido prematuro. Rev. Enferm UFPE on line. Recife, 11(9):3354-9, set. 2017. Disponível em: https://periodicos.ufpe.br/revistas/revistaenfermagem/article/view/110233/22160.

MARINHO, J. M. F. et al. Diretriz para prevenção e manejo da dor aguda por procedimentos dolorosos no período neonatal. ARCA Fiocruz. 2023. Disponível em: https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/handle/icict/57750/Diretriz_manejo_da_dor.pdf?sequence=2&isAllowed=y.

MARTINS, S. W; DIAS, F. S; ENUMO, S, R. F; PAULA, K.M. P. Avaliação e controle da dor por enfermeiras de uma unidade de terapia intensiva neonatal. Rev Dor., v. 14, n. 1, p.21-26, 2013. DOI: 10.1590/S1806-00132013000100006.

MOHER. D; LIBERATI. A; TETZLAFF. J; ALTMAN. D. G; PRISMA Group. Preferred reporting items for systematic reviews and meta-analyses: the PRISMA statement. BMJ, v. 6, n. 7, 2009. DOI: 10.1136/bmj.b2535.

MORETTO, L. C. A; PERONDI, E. R; TREVISAN, M. G; TEIXEIRA, G. T; HOESEL, T. C; COSTA, L. D. Dor no recém-nascido: perspectivas da equipe multiprofissional na unidade de terapia intensiva neonatal. Arq. Cienc. Saúde UNIPAR, Umuarama, v. 23, n. 1, p, 29-34, jan./abr. 2019. Disponível: https://revistas.unipar.br/index.php/saude/article/view/6580/3727.

MORFRIM, X, M; SARAIVA; L. A; MORAES; VIEGAS, C. L. Escala de avaliação da dor: percepção dos enfermeiros em uma unidade de terapia intensiva neonatal. Rev. enferm. UFSM, v. 5, n. 1, p.12-22, 2015. DOI: 10.5902/2179769215049.

MOURA; SOUZA. Conhecimento da equipe de enfermagem de unidade de terapia intensiva neonatal sobre a dor do recém-nascido. BrJP, v. 4, p. 204-209, 2021. DOI 10.5935/2595-0118.20210027.

NEPOMUCENO, P. M. et al. Desafios da enfermagem no manejo da dor em recém-nascidos na unidade de terapia intensiva neonatal. Revista JRG de Estudos Acadêmicos, v. 5, n. 11, pág. 410-428, 2022. DOI: 10.5281/zenodo.7372846.

NETO, J. C. et al. Cuidado da família à criança prematura: metassumarização sistemática qualitativa. Revista Enfermagem Atual In Derme, v. 97, n. 1, 2023. DOI:10.31011/reaid-2023-v.97-n.1-art.1628.

NEVES, S. C. et al. Os fatores de risco envolvidos na obesidade no adolescente: uma revisão integrativa. Ciencia & saude coletiva, v. 26, p. 4871-4884, 2021. Disponível em: https://www.scielo.br/j/csc/a/YJBwJkN9H7Z8GbBKX5j7m8C/?format=pdf&lang=pt.

NUNES, A. M. L. A importância do método canguru para recém-nascidos prematuros e/ou de baixo peso ao nascer. Revista Ibero-Americana de Humanidades, Ciências e Educação, v. 8, n. 2, p. 400-407, 2022. DOI: 10.51891/rease.v8i2.4186.

PRESBYTERO, R; COSTA, M. L. V; SANTOS, R. C. S. Os enfermeiros da unidade neonatal frente ao recém-nascido com dor. Rev. Rene, Fortaleza, v. 11, n. 1, p. 125-132, jan./mar. 2010. Disponível em: https://repositorio.ufc.br/handle/riufc/12294.

PROHMANN, A. C. et al. O uso de métodos não farmacológicos para alívio do dor neonatal pela equipe de enfermagem. Revista Saúde e Desenvolvimento. v. 13, n. 14, pág. 49-63, 2019. Disponível em: https://www.revistasuninter.com/revistasaude/index.php/saudeDesenvolvimento/article/view/1016.

RAMOS, F. P. et al. Concepções de funcionários de Utin sobre competências desenvolvimentais de recém-nascidos. Psicologia: teoria e prática, v. 12, n. 2, p. 144-157, 2010. Disponível: http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-36872010000200010.

RAUSEO, G. P; GOMES, M. F. P; MELO, E. C. Dor em recém-nascidos pré-maturos. Enfermagem Revista, v. 25, n. 1, p. 2-18, 2022. Disponível em: http://periodicos.pucminas.br/index.php/enfermagemrevista/article/view/24316/19835.

REIS, S. M. et al. Contenção facilitada e enrolamento para o manejo da dor em prematuros: ensaio clínico randomizado crossover. Pesquisa, Sociedade e Desenvolvimento, v. 11, n. 6, 2022. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/28755.

SANTOS, L. M. et al. Avaliação da dor no recém-nascido prematuro em Unidade de Terapia Intensiva. Rev. Bras. Enferm, v. 65, n. 1, p. 27-33, 2012. DOI: 10.1590/S0034-71672012000100004.

SANTOS, L. M; RIBEIRO, I. S, SANTANA, R. C. B. Identificação e tratamento da dor no recém-nascido prematuro na Unidade de Terapia Intensiva. Rev. Bras. Enferm, v. 65, n. 2, p. 269-275, 2012. DOI:10.1590/S0034-71672012000200011.

SANTOS, K. F. M. et al. A enfermagem no manejo da dor em recém-nascidos internados em unidade de terapia intensiva neonatal. Research, Society and Development, v. 10, n. 7, 2021. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/16428/14558.

SILVA, N. G. et al. A percepção do enfermeiro sobre a sistematização da assistência de enfermagem ao recém-nascido prematuro na unidade de cuidados intensivos. Research, Society and Development, v. 10, n. 3, p. e16510313119-e16510313119, 2021. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/13119/11852.

SOUSA, B. B. B. et al. Avaliação da dor como instrumento para o cuidar de recém-nascidos pré-termo. Texto & Contexto-Enfermagem, v. 15, p. 88-96, 2006. Disponível: https://www.scielo.br/j/tce/a/PJvCgjbBNg3qw5sSB8YqF7j/?lang=pt.

SOUZA, M. T; SILVA, M. D; CARVALHO, R. Revisão integrativa: o que é e como fazer. Einstein (São Paulo), v. 8, n. 1, p. 102-106, 2010. Disponível em: https://www.scielo.br/j/eins/a/ZQTBkVJZqcWrTT34cXLjtBx/?format=pdf&lang=pt.

VALÉRIO, A. F. et al. Dificuldades enfrentadas pela enfermagem na aplicabilidade da dor como quinto sinal vital e os mecanismos/ações adotados: revisão integrativa. BrJP, v. 2, n.1 p. 67-71, 2019. Disponível em: https://www.scielo.br/j/brjp/a/mL8pHvWtSdSTBCB7LgdXJwR/?format=pdf&lang=pt.

VIANA, A. C. et al. Percepção e expressão da dor em recém-nascidos prematuros após realização de manobras fisioterapêuticas. Revista Faculdades do Saber, v. 8, n. 16, p. 1736-1751, 2023. Disponível em: https://rfs.emnuvens.com.br/rfs/article/view/211/155.

VIEIRA, A. C. S. et al. Avaliação da dor na assistência ao paciente. In: NASCIMENTO, Y. C. M. L. NAGLIATE, P.C; ANJOS, E. A. (Org). Biosegurança, sinais vitais e dor: Saberes e parâmetros aos profissionais de saúde. Appris Editora, 2022.

UEMA, R. T. B. et al. Manejo da dor do recém-nascido internado em unidade de terapia intensiva neonatal. Revista Brasileira de Revista de Saúde, v. 4, n. 2, p. 4785-4797, 2021. DOI:10.34119/bjhrv4n2-063.

Publicado

2024-08-07

Cómo citar

Almeida dos Santos, E., Carolina Santana Vieira, A., Laura Costa Ferreira, A., Cristina de Lima Raimundo, A., & Amorim de Almeida, L. (2024). PERCEPÇÃO DOLOROSA DOS RECÉM-NASCIDOS PREMATUROS EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA NEONATAL: PAINFUL PERCEPTION OF PREMATURE NEWBORN IN NEONATAL INTENSIVE CARE UNIT. REVISTA ELETRÔNICA EXTENSÃO EM DEBATE, 13(18). Recuperado a partir de https://seer.ufal.br/index.php/extensaoemdebate/article/view/15790

Artículos similares

<< < 1 2 3 4 5 6 

También puede {advancedSearchLink} para este artículo.