CIENTIFICAMENTE: PROJETO DE EXTENSÃO DA UFAL PARA ALFABETIZAÇÃO CIENTÍFICA ITINERANTE.

Autores

  • MONIQUE GABRIELLA ANGELO DA SILVA Instituto de Química e Biotecnologia - IQB Universidade Federal de Alagoas - UFAL
  • Reinaldo Augusto Ferreira Rodrigues Instituto de Química e Biotecnologia - IQB Universidade Federal de Alagoas - UFAL
  • Maria do Socorro Dias de Oliveira Usina Ciência - PROEX Universidade Federal de Alagoas - UFAL
  • Carla Juliana Silva Soares Instituto de Química e Biotecnologia - IQB Universidade Federal de Alagoas - UFAL
  • Gabriel Santos da Silva Instituto de Química e Biotecnologia - IQB Universidade Federal de Alagoas - UFAL

Palavras-chave:

Alfabetização científica, Popularização das Ciências, Disseminação das Ciências.

Resumo

Este trabalho aborda a experiência com o Cientificamente, projeto de Extensão desenvolvido pelo QuiCiência do Instituto de Química e Biotecnologia - IQB, núcleo voltado à socialização, divulgação, popularização e desmistificação das ciências naturais, tendo ocorrido em várias edições em parceria com a Usina Ciência da Universidade Federal de Alagoas - UFAL, equipamento de extensão ligado à PROEX, que tem a mesma missão que a do QuiCiência no que concerne ao viés extensionista. Os eventos do Cientificamente têm como objetivo contribuir para a melhoria do ensino de ciências e alfabetização científica em Alagoas, bem como para melhoria dos índices de desenvolvimento humano deste estado. O público alvo do Cientificamente é a comunidade alagoana em geral, com especial destaque para a rede de ensino básico de Alagoas. As apresentações são realizadas em escolas da rede de ensino básico, bem como em espaços de grande afluência de público, como shopping centers e praças. Os Shows, exposições de banners, exhibits, experimentos hands-on e planetário têm como norte a novidade e o estranhamento, para despertar a curiosidade e o prazer das descobertas científicas. São realizados de maneira lúdica, interativa e de forma a desmistificar a ciência e a tecnologia, mostrando como as mesmas estão presentes no nosso dia a dia.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

MONIQUE GABRIELLA ANGELO DA SILVA, Instituto de Química e Biotecnologia - IQB Universidade Federal de Alagoas - UFAL

Professora do Instituto de Química e Biotecnologia -IQB da Universidade Federal de Alagoas - UFAL (2014). Doutora em Química e Biotecnologia pela Ecole Nationale Supérieure de Chimie de Rennes (ENSCR) e pela Universidade Federal de Alagoas (UFAL), 2014. Possui graduação em Química Licenciatura pela Universidade Federal de Alagoas (2008) com formação complementar pela Regis University nos Estados Unidos (2006), e mestrado em Química Inorgânica pela Universidade Federal de Alagoas (2010) com formação complementar na Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS. Atua (finalizando os trabalhos) como membro do Grupo de Catálise e Reatividade Química - GCaR. Adquirindo experiência na área de síntese de nanomateriais e Catálise. Atualmente desenvolve trabalhos na área de Ensino de Química trabalhando com a divulgação de Ciências, Metodologias alternativas para Ensino de Química, Tecnologias da Informação e Comunicação desenvolvidas e aplicadas para o Ensino de Química e extensão universitária. É atual coordenadora do Programa de Mestrado Profissional em Química em Rede Nacional - PROFQUI da UFAL, e vice-coordenadora do curso de Química Licenciatura EAD. Membro do Grupo de Pesquisa "Formação de professores e Ensino de Ciências" situado no Centro de Educação (CEDU), professora credenciada aos Programa de Pós-Graduação em Ensino de Ciêcias e Matemática - PPGECIM, e Mestrado Profissional em Química em Rede Nacional - PROFQUI/IQB/UFAL. Coordenadora do Grupo de Pesquisa em Ensino e Extensão em Química - QUICIÊNCIA, inserido dentro do Instituto de Química e Biotecnologia. Idealizadora do evento CientificaMente, QuiBreakout e Simbora que tem como objetivo permitir que a ciência esteja sempre ao alcance de todos.

Reinaldo Augusto Ferreira Rodrigues, Instituto de Química e Biotecnologia - IQB Universidade Federal de Alagoas - UFAL

Graduado (1982) e doutorado (1991) em Química pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), fez pós-doutorado no Virginia Polytechnic Institute and State University, Estados Unidos (1996-1998). Professor Associado 4 da Universidade Federal de Alagoas. Tem experiência em: a) gerar materiais didático-pedagógicos novos ou melhorados; b) identificar os problemas associados às dificuldades vivenciadas nos processos de ensino-aprendizagem de Química c) realizar intervenções que empregam estratégias didático-pedagógicas, metodologias alternativas e abordagens educativas que utilizam as Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) inovadoras ou melhoradas, visando mitigar os entraves ao aprimoramento da educação e dos letramentos desta ciência c) implementar novos métodos organizacionais nos serviços administrativos, na organização de infraestrutura e nas relações externas à universidade. Atua em ações que articulam saberes inerentes à Extensão, ao Ensino e à Pesquisa, dedicadas à comunidade alagoana, com destaque para alunos e professores de escolas da Rede Pública, sobretudo as de baixo Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB). É coordenador de Extensão do Instituto de Química e Biotecnologia da UFAL desde 2010 e foi Coordenador da Usina Ciência, núcleo de apoio pedagógico e de divulgação científica da UFAL, de 2010 a 2015 e em 2018. Foi coordenador de área do PIBID/ Química/ UFAL-Maceió de 2011 a 2016 e do Curso de Química Licenciatura da UFAL/Maceió de 2008 a 2010.

Maria do Socorro Dias de Oliveira, Usina Ciência - PROEX Universidade Federal de Alagoas - UFAL

Possui Doutorado em Educação realizado na Univeridad SEK Chile (2018) e Mestrado em Política e Gestão da Educação pelo Instituto Universitário CLAEH - Montevidéu, revalidado na Universidade Federal de Alagoas em 13 de novembro de 2014, graduação em Pedagogia pela Universidade Estadual da Paraíba (1991). Especializações em Formação para a Docência do Ensino Superior e em Educação. Atualmente é técnica em assuntos educacionais da Universidade Federal de Alagoas e Professora do Curso de Química Licenciatura da Universidade Aberta do Brasil/UFAL.

Carla Juliana Silva Soares, Instituto de Química e Biotecnologia - IQB Universidade Federal de Alagoas - UFAL

Graduanda em Licenciatura em Química pela Universidade Federal de Alagoas (UFAL). É uma das integrantes do Grupo de Pesquisa em Ensino e Extensão em Química - QuiCiência do Instituto de Química e Biotecnologia - IQB/UFAL. Atualmente é monitora da área de Ensino de Química pelo IQB e membro do Centro Acadêmico de Química Wamilson Santana - IQB/UFAL na Coordenação de Comunicação e Imprensa na Gestão Termodinâmicos (2019-2020). Desenvolve pesquisa com análise de material didático, com ênfase nos Livros Didáticos (LD) de Química para o Ensino Médio. É uma das desenvolvedora de conteúdos para as redes sociais (Instagram e Facebook) do QuiCiência, tendo como foco a contextualização da química para o público geral. Trabalha também com edição de projetos visuais gráficos e edição de vídeos, desenvolvimento do panfleto QuiCiência Impresso e infográficos no Ensino de Química. Participou do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID), tendo como foco o desenvolvimento de aulas experimentais de Química para os alunos do 1º ano do ensino médio da E. E. Moreira e Silva.

Gabriel Santos da Silva, Instituto de Química e Biotecnologia - IQB Universidade Federal de Alagoas - UFAL

Graduando em Licenciatura em Química pela Universidade Federal de Alagoas (UFAL). É um das integrantes do Grupo de Pesquisa em Ensino e Extensão em Química - QuiCiência do Instituto de Química e Biotecnologia - IQB/UFAL.

Referências

BIASUTTI, L. et al. Práticas de divulgação científica em espaços não formais de educação da cidade de Vitória – ES. In: ENCONTRO DE PESQUISA EM ENSINO DE FÍSICA, 13., 2011, Foz do Iguaçu. Atas... São Paulo: SBF, 2011. p. 1-3. Disponível em: <http://www.sbf1.sbfisica.org.br/eventos/enf/2011/sys/resumos/T2886-1.pdf> . Acesso em: 02 set. 2018.

BRASIL. Câmara dos Deputados, Coordenação Edições Câmara. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional: lei n° 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. – 5. ed. – Brasília: 2010. Disponível em: <https://www2.senado.leg.br/bdsf/bitstream/handle/id/70320/65.pdf> Acesso em 04 set. 2018.

BRASIL, Conselho Nacional de Educação (CNE). Resolução n. 3, de 26 de junho de 1998. Institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 5 ago. 1998a.

BRASIL. Secretaria de Educação Básica. Ministério da Educação. Orientações Curriculares para o Ensino Médio – Linguagens, códigos e suas tecnologias. Brasília, 2006. Disponível em:<http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/book_volume_01_internet.pdf> Acesso em 04 set. 2018.

BRASIL. Secretaria de Educação Média e Tecnológica. Parâmetros curriculares nacionais (Ensino Médio) – Linguagens, Códigos e suas Tecnologias. Brasília, 2000. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/14_24.pdf> Acesso em 04 set. 2018

BRASIL. IBGE. Censo Demográfico, 2017. Disponível em: <https://www.ibge.gov.br/> Acesso em: 05 set.2018.

BRASIL. Brasil no PISA 2015: Análises e reflexões sobre o desempenho dos estudantes brasileiros / OCDE-Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico. — São Paulo : Fundação Santillana, 2016.

DELORS, J. Educação: um tesouro a descobrir. 8. Ed. São Paulo: Cortez; Brasília, DF: MEC: UNESCO, 2003.

HETLAND, P. (2019). Constructing publics in museums’ science communication. Public Understanding of Science. Acesso em 02 set. 2019. Disponível em :

https://doi.org/10.1177/0963662519870692

HONEYMAN, B. Non-formal and formal learning interactions: new directions for scientific and tecnological literacy. Connect, UNESCO international science, tecnology & environmental education newsletter, v. XXIII, no. 1, 1998. Disponível em:<http://www.unesco.org/education/educprog/ste/pdf_files/connect/connect98-1.pdf> .Acesso em 04 set. 2018.

KRASILCHIK, M. Reformas e Realidade: o caso do ensino das ciências. São Paulo: Em perspectiva. Vol.14, n.1, 2000, p.85-93. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-88392000000100010> Acesso: 05 set. 2018.

MONTEIRO, B. A. de P.; MARTINS, I.; GOUVÊA, G.. Espaços não-formais de educação e os discursos presentes na formação inicial de professores de Química. In.: Anais do VII ENPEC, Florianópolis, 8 de novembro de 2009. Disponível em: <http://posgrad.fae.ufmg.br/posgrad/viienpec/pdfs/937.pdf> Acesso em: 05 set.2018.

NATIONAL RESEARCH COUNCIL. Learning Science in Informal Environments: People, Places, and Pursuits. Washington, DC: The National Academies Press, 2009.

QUEIROZ, G. R. P. C; KRAPAS, S; VALENTE, E; DAMAS, E; FREIRE, F; DAVID, E. Construindo Saberes da Mediação na Educação em Museus de Ciências: O Caso dos Mediadores do Museu de Astronomia e Ciências Afins. Revista Brasileira de Pesquisa em Educação em Ciências. Porto Alegre, v. 2, n. 2, p. 77-88, 2002. Disponível em: <https://seer.ufmg.br/index.php/rbpec/article/view/2347/1747> Acesso em: 05 set. 2018.

ROCHA, J.N.R.; MARANDINO, M. Museus e centros de ciências itinerantes: possibilidades e desafios da divulgação científica, Revista da Edice, v.3, n.3 (2017).

Downloads

Publicado

23-12-2021

Como Citar

ANGELO DA SILVA, M. G., Ferreira Rodrigues, R. A., Dias de Oliveira, M. do S., Soares, C. J. S., & da Silva, G. S. (2021). CIENTIFICAMENTE: PROJETO DE EXTENSÃO DA UFAL PARA ALFABETIZAÇÃO CIENTÍFICA ITINERANTE. REVISTA ELETRÔNICA EXTENSÃO EM DEBATE, 8(10). Recuperado de https://seer.ufal.br/index.php/extensaoemdebate/article/view/8651

Artigos Semelhantes

<< < 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 > >> 

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.