Trabalho e habitus: possíveis pistas ontológicas apreendidas do diálogo entre os “jovens” Lukács e Bourdieu
DOI:
https://doi.org/10.28998/lte.2014.n.2.1617Palabras clave:
Trabalho, habitus, mediação, práxis, ontologia, categoriaResumen
Propomos, deste modo, estabelecer neste artigo um diálogo crítico entre os textos de “juventude” destes autores, ressaltando que, ao partirmos de um recorte temporal entre “juventude” e “maturidade”, o fazemos enquanto uma divisão exclusivamente geracional a ser utilizada como recurso método-analítico. Logo, este artigo não tem qualquer pretensão em defender uma separação substantiva e radical entre as obras nesses recortes temporais – capaz de fundar uma oposição: jovem X velho. Ao contrário, defendemos uma relação genética entre as etapas, ainda que com rupturas e mudanças qualitativas fundamentais. Elencamos, para tanto, duas categorias – hipótese levantada neste artigo – que, a nosso ver, concentram a questão do lugar da subjetividade na teoria social, ou, para começarmos a apontar os pressupostos que perpassam nossa pesquisa, a relação entre a subjetividade (consciência) e objetividade, do ponto de vista de uma ontologia materialista do ser social. São elas: trabalho e habitus.
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