UMA EXPERIÊNCIA DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM UMA ESCOLA INDÍGENA
DOI:
https://doi.org/10.28998/redemat.v4i1.18757Palabras clave:
Estágio supervisionada, Cálculo de área, Escola idigínaResumen
Neste trabalho é apresentado um relato de experiência relacionado ao estágio supervisionado desenvolvido em uma turma do 1º ano do Ensino Médio, no Colégio Estadual da Aldeia Indígena Caramuru (CEAIC). O objetivo deste trabalho é relatar uma aula sobre geometria euclidiana plana desenvolvida no estágio supervisionado, realizada em uma turma de 1º ano do Ensino Médio de uma escola indígena.Na aula desenvolvida foi possível relacionar o cálculo de área de figuras planas com as pinturas que se apresentam tanto de forma corporal quanto nas paredes do CEAIC, permitindo relacioná-la a etnomatemática. A realização de tal atividade buscou potencializar a aprendizagem enquanto estudante no percurso de estágio VI, realizado em meados de 2023. Propondo um olhar pluricultural e interdisciplinar às habilidades e competências que fomentam a execução da atividade docente. Evidenciou-se também o protagonismo, relacionados a conhecimentos, tradições e aspectos artísticos da cultura indígena Hã hã hãe, bem como sua dinâmica diária sobre um olhar sócio educativo. As observações apresentaram elementos que fomentam relações mesmo que não “consciente”, por parte dos alunos com conceitos que modulam o pensar sobre conceitos matemáticos que trata de figuras geométricas planas, associando-os as pinturas indígena Pataxó Hã hã hãe, era perceptível as comparações realizada por parte dos estudantes, quando eles eram questionados sobre as figuras e fórmulas geométricas, reforçando a importância de compreender a relação nos âmbitos culturais e sócio educacional. Tais ações comparativas apresentaram uma rica oportunidade de compreender elementos que fundamentam o discurso teórico e prático da etnomatemática, se relacionando com atividades que ocorrem na prática do coletivo que compõe um colégio indígena.
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