EXPERIMENTOS COM ARMADILHA MCPHAIL E ATRATIVOS PARA MOSCAS-DAS-FRUTAS EM CULTURA DE ANNONACEA (Annona muricata L.)
Palabras clave:
Diptera, Monitoramento de pomar, Controle biológicoResumen
O Brasil é considerado um dos principais produtores frutíferos do mundo e a cultura de gravioleiras, Annona muricata L. (Annonaceae), tem sido bastante cultivada, com destaque para o Nordeste, nos estados da Bahia, Pernambuco, Alagoas e Ceará. As moscas-das-frutas (Diptera) têm sido uma preocupação devido aos prejuízos nos órgãos reprodutivos das plantas desta e de outras fruticulturas a nível mundial. Desta maneira, objetivou-se analisar a eficácia de atrativos para moscas-das-frutas com armadilha McPhail em um pomar da empresa fabricante de polpas de frutas na cidade de Anadia (AL). Foram utilizados como atrativos soluções de manga, goiaba e graviola, bem como uma testemunha, água com detergente neutro, submetidos a cinco repetições. Como resultado, após 24 e 48 horas foram encontrados insetos de diferentes ordens nas armadilhas, um total de cinco, Orthoptera, Coleoptera, Diptera, Hymenoptera e Lepidoptera. As dípteras foram identificadas em duas famílias, Tephritidae e Lonchaeidae, sendo a primeira a que concentra um maior número de espécies conhecidas das moscas-das-frutas, portanto, de maior importância para a agricultura mundial. O atrativo que se mostrou mais eficiente, com um total de 45,51% das moscas-das-frutas coletadas, foi a solução de graviola, feita com a poupa dos frutos coletados na própria plantação. Contudo, os demais atrativos, de manga e goiaba, também se fizeram eficazes, embora a solução de manga tenha atraído maior número de Hymenoptera em comparação com a ordem Diptera. A presença de moscas-das-frutas na plantação indica necessidade de monitoramento e manejo para controle das pragas a fim de mitigar prejuízos econômicos para a fábrica de poupas de fruta e pode-se considerar como ferramenta viável para esta finalidade a armadilha McPhail com atrativo feito à base de solução de graviola.
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Derechos de autor 2022 Ana Gabriela Cavalcante Pereira Santos Costa et al.
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