O Uso de Marketing Digital em Bibliotecas

Autores

  • Juliana Aparecida Gulka Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Florianópolis, Santa Catarina, Brasil
  • Elaine Rosangela de Oliveira Lucas Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC), Florianópolis, Santa Catarina, Brasil
  • Elisa Cristina Delfini Correa Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC), Florianópolis, Santa Catarina, Brasil

Palavras-chave:

Biblioteca, Web 2.0, Marketing Digital

Resumo

O presente artigo de revisão busca refletir sobre o espaço de atuação da biblioteca, principalmente no âmbito do mundo globalizado, que integra pessoas e instituições a partir do ambiente digital. Para isso, apresenta brevemente a evolução da biblioteca enquanto instituição custodiadora de acervos até a unidade de informação com foco primordial na disseminação da informação e do conhecimento, contando, para isso, com o aporte da Biblioteconomia e da Ciência da Informação. Contextualiza o surgimento do computador e o uso da internet como marcos, até se chegar à Web 2.0 e suas ferramentas. Defende que a tecnologia aponta para uma modificação do ‘fazer’ das bibliotecas, que podem romper barreiras de espaço e tempo, e utilizar aspectos do marketing para que sejam atingidas e satisfeitas as necessidades dos interagentes. A biblioteca deve considerar a junção do marketing com a tecnologia e o design, para definir boas estratégias de atuação em um cenário digital irreversível, evoluindo no trato com seus interagentes reais e potenciais, e levando em consideração a interação na implantação e melhorias de produtos e serviços.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Juliana Aparecida Gulka, Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Florianópolis, Santa Catarina, Brasil

Mestre em Gestão de Unidades de Informação pela Universidade do Estado de Santa Catarina. Possui graduação em Biblioteconomia pela Universidade Federal de Santa Catarina. Bibliotecária na Universidade Federal de Santa Catarina.

Elaine Rosangela de Oliveira Lucas, Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC), Florianópolis, Santa Catarina, Brasil

Professora Associada da Universidade do Estado de Santa Catarina - UDESC (desde 2002), Professora Permanente no Programa de Pós-Graduação em Gestão da Informação (PPGInfo) e do Departamento de Biblioteconomia (DBI). Doutora pelo Programa de Pós-Graduação em Ciência da informação da USP com estágio sanduíche na Universidad Carlos III de Madrid (UC3M). Possui Mestrado em Engenharia de Produção pela Universidade Federal de Santa Catarina (2001) e Graduação em Biblioteconomia pela Universidade Federal de Santa Catarina (1997).Tem experiência no campo da Biblioteconomia e Ciência da Informação, atuando no ensino principalmente nos seguintes temas: Normalização, Metodologia, Produção Científica, Bibliotecas Universitárias, MARC 21, e Serviço de Referência. Atualmente pesquisa sobre Comunicação Cientifica, Estudos da Produção Científica, Capital Cientifico e Movimento de Acesso Aberto (Open Access).

Elisa Cristina Delfini Correa, Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC), Florianópolis, Santa Catarina, Brasil

Graduada em Biblioteconomia pela Universidade do Estado de Santa Catarina (1995), mestre em Sociologia Política pela Universidade Federal de Santa Catarina (1999) e doutora em Sociologia Política pela Universidade Federal de Santa Catarina (2008). Atualmente é professora titular da Universidade do Estado de Santa Catarina, ministrando disciplinas de Fontes de Informação e Gestão de Estoques Informacionais . É docente do Programa de Pós-Graduação em Gestão da Informação, ministrando as seguintes disciplinas no Mestrado Profissional em Gestão de Unidades de Informação: Fundamentos de Biblioteconomia e Ciência da Informação, Contexto Informacional Contemporâneo e Competência em Informação para a Gestão de Unidades de Informação. Tem experiência na área de Ciência da Informação, com ênfase em Processos de Disseminação da Informação, atuando principalmente nos seguintes temas: pesquisas relacionadas ao uso do computador pela CI e Biblioteconomia com ênfase na análise sociotécnica, redes e mídias sociais enquanto fontes de informação e competência em informação.

Referências

AMARAL, S. A. Marketing e Inteligência competitiva: aspectos complementares da gestão da informação e do conhecimento. In: ______. (Org.). Marketing na Ciência da Informação. Brasília: Ed. da UNB, 2007. p. 19-31.

ARAUJO, C. A. Á. O que é Ciência da Informação? Informação e Informação, Londrina, v. 19, n. 1, p. 1-30, jan./abr. 2014.Disponivel em:

<http://www.uel.br/revistas/uel/index.php/informacao/article/view/15958>. Acesso em: 1º fev. 2016.

BISHOP, T.; ROWLEY, J. Digital marketing in independent libraries in the united kingdom. Journal of Librarianship and Information Science, London, v. 45. n. 4, p. 323-334, Jul. 2012. doi: http://dx.doi.org/10.1177/0961000612453473.

BORKO, H. Information Science: what is it? American Documentation, Washington, v.19, n. 1, p. 3-5, jan. 1968. (Tradução Livre)

CAPURRO, R. Epistemologia e Ciência da Informação. 2003. Disponível em: <http://www.capurro.de/enancib_p.htm>. Acesso em: 1 fev. 2016.

______.; HJORLAND, B. O conceito de informação. Perspectivas em Ciência da Informação, Belo Horizonte, v.12, n. 1, 2007. Disponível em: <http://portaldeperiodicos.eci.ufmg.br/index.php/pci/article/view/54>. Acesso em: 16 jan. 2016.

COMITÊ GESTOR DA INTERNET NO BRASIL. Pesquisa sobre o uso das tecnologias de informação e comunicação no Brasil: TIC Domicílios e Empresas 2013. São Paulo: Comitê Gestor da Internet no Brasil, 2014. Disponível em: <http://www.cetic.br/media/docs/publicacoes/2/TIC_DOM_EMP_2013_livro_eletronico.pdf>. Acesso em: 23 jan. 2015.

CORRÊA, E. C. D. Consumidor de informação 3.0. In: PRADO, J. M. K. (Org.). Ideias emergentes em Biblioteconomia. E-book. São Paulo: FEBAB, 2016. p. 60-68. Disponível em: <https://ideiasemergentes.files.wordpress.com/2016/03/ideiasemergentesembiblioteconomia2.pdf>. Acesso em: 31 mar. 2016.

______.Usuário, não! Interagente. Proposta de um novo termo para um novo tempo. Encontros Bibli, Florianópolis, v. 19, n. 41, p. 23-40, dez. 2014. Disponível em: <https://periodicos.ufsc.br/index.php/eb/article/view/15182924.2014v19n41p23>. Acesso em: 1 fev. 2016.

DIPRINCE, E. et al. Don’t panic! Reference & User Services Quarterly, Williamsburg, VA, v. 55, n. 4, p. 283-292, 2016.

GABRIEL, M. Marketing na era digital: conceitos, plataformas e estratégias. São Paulo: Novatec, 2010.

GONZÁLEZ-FERNÁNDEZ-VILLAVICENCIO, N. Qué entendemos por usuario como centro del servicio. Estrategia y táctica en marketing. El Profesional de la Información, Barcelona, v. 24, n. 1, p. 5-13, jan. 2015.

______. ROI en medios sociales: campañas de marketing en bibliotecas. Social media profitability: marketing campaigns in libraries.El Profesional de la Información, Barcelona, v. 24, n. 1, p. 22-30, jan. 2015.

HANNABUSS, S. A dictionary of marketing. 4th edition. Reference reviews, Bingley, v. 30, n. 8, p. 15-16, 2016.

KARKOTLI, G. Marketing para iniciantes. Curitiba: Camões, 2008.

KOTLER, P. Administração de marketing. 12. ed. São Paulo: Pearson, 2006.

KOTLER, P.; KARTAJAYA, H.; SETIAWAN, I. Marketing 3.0: as forças que estão definindo o novo marketing centrado no ser humano. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010.

LUCAS, E. R. O.; DAMIAN, I. P. M. Gestão da Informação no serviço de referência: análise de publicações. In: ENCONTRO NACIONAL DE PESQUISA EM CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO, 18., 2017, Marília. Anais... Marília: ANCIB, 2017. No prelo.

MAZZOCCHI, J. Blogs and social networks in libraries: complementary or antagonistic tools? Library Philosophy and Practice, Moscow (EUA), n. 1, p. 1-12, 2014 .

MCKENZIE, A.; MARTIN, L (Eds.). Mastering digital librarianship: strategy, networking and discovery in academic libraries. London: Facet, 2014.

OLIVEIRA, S. M. Marketing em bibliotecas: por que relutar? Revista de Biblioteconomia e Comunicação, Porto Alegre, v. 6, p. 9-16, jan./dez. 1994.

O'REILLY, T. What is Web 2.0: design patterns and business models for the next generation of software. 2005. Disponível em: <http://www.oreillynet.com/pub/a/oreilly/tim/news/2005/09/30/what-is-web-20.html>. Acesso em: 5 jan. 2016.

PRIMO, A. O aspecto relacional das interações na Web 2.0. E- Compós, Brasília, v. 9, p. 1-21, 2007.

RECUERO, R. Redes sociais na internet. Porto Alegre: Sulina, 2009. Disponível em: <http://www.ichca.ufal.br/graduacao/biblioteconomia/v1/wpcontent/uploads/redessociaisnainternetrecuero.pdf>. Acesso em: 23 fev. 2016.

RUSSO, L. Mastering marketing. Library Journal, v. 142, n. 4, p. 46-48, mar. 2017.

RUSSO, M. Fundamentos em Biblioteconomia e Ciência da Informação. Rio de Janeiro: E-papers, 2010.

SAKAS, D. P.; SARLIS, A. S. Library promotion methods and tools modeling and simulation on twitter. Library Review, Louisville, v. 65, n. 6, p. 479-499, 2016.

SHEA, E. Taking stock of your institution's marketing efforts. Reference & User Services Quarterly, Williamsburg, VA, v. 54, n. 3, p. 27-29, Spring 2015.

SILVEIRA, A. Introdução. In: ______. (Org.). Marketing em bibliotecas e serviços de informação: textos selecionados. Brasília: IBICT, 1987. p. 5-13.

SIQUEIRA, E. Para compreender o mundo digital. São Paulo: Globo, 2008.

Downloads

Publicado

2018-05-07

Como Citar

Gulka, J. A., Lucas, E. R. de O., & Correa, E. C. D. (2018). O Uso de Marketing Digital em Bibliotecas. Ciência Da Informação Em Revista, 5(1), 59–69. Recuperado de https://seer.ufal.br/index.php/cir/article/view/4104

Edição

Seção

Artigos de Revisão | Review Articles

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)

Artigos Semelhantes

<< < 5 6 7 8 9 10 11 12 > >> 

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.