Belém cidade Mariana:

(re) vestida para ver a berlinda passar

Autores

  • Wagner Costa UFPA
  • Cybelle Miranda UFPA

DOI:

https://doi.org/10.28998/lte.2022.n.1.13019

Palavras-chave:

Círio de Nazaré, Cultura Amazônica, Pandemia, Belém do Pará

Resumo

O Círio de Nazaré, enquanto maior procissão da América Latina, que reúne milhões de devotos para prestar homenagens à Nossa Senhora de Nazaré, simboliza um marco na cultura paraense, também por conta da vivificação das ambiências da cidade, visto que a fé coletiva transborda visivelmente na ornamentação de casas e prédios do Bairro de Nazaré no período de outubro, com homenagens à Virgem. Neste sentido busca-se, com este artigo, entender como o Círio foi vivenciado no período pandêmico de 2020, explanar quais alternativas foram elencadas para que a tradição do “Natal dos Paraenses” prosseguisse, ainda que com medidas restritivas de distanciamento, adotando o método etnográfico como forma de entender a cidade e o logradouro onde a festa religiosa acontece enquanto ente participativo que reforça seu sentido de ser e a identidade coletiva da comunidade que a revigora, relembrando que o Círio é uma festa do povo.

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Biografia do Autor

Cybelle Miranda, UFPA

Arquiteta e Urbanista, Doutora em Antropologia pela Universidade Federal do Pará (UFPA). Professora da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo e do Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo (UFPA), coordena o Laboratório de Memória e Patrimônio Cultural (LAMEMO), na Universidade Federal do Pará e lidera o grupo de pesquisa Arquitetura, Memória e Etnografia.

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Publicado

2022-09-22

Como Citar

COSTA, Wagner; MIRANDA, Cybelle. Belém cidade Mariana:: (re) vestida para ver a berlinda passar. Latitude, Maceió-AL, Brasil, v. 16, n. 1, p. 189–209, 2022. DOI: 10.28998/lte.2022.n.1.13019. Disponível em: https://seer.ufal.br/index.php/latitude/article/view/13019. Acesso em: 22 dez. 2024.

Edição

Seção

Dossiê: Cidade "(re)vestida"

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