Belém cidade Mariana:
(re) vestida para ver a berlinda passar
DOI:
https://doi.org/10.28998/lte.2022.n.1.13019Palabras clave:
Círio de Nazaré, Cultura Amazônica, Pandemia, Belém do ParáResumen
O Círio de Nazaré, enquanto maior procissão da América Latina, que reúne milhões de devotos para prestar homenagens à Nossa Senhora de Nazaré, simboliza um marco na cultura paraense, também por conta da vivificação das ambiências da cidade, visto que a fé coletiva transborda visivelmente na ornamentação de casas e prédios do Bairro de Nazaré no período de outubro, com homenagens à Virgem. Neste sentido busca-se, com este artigo, entender como o Círio foi vivenciado no período pandêmico de 2020, explanar quais alternativas foram elencadas para que a tradição do “Natal dos Paraenses” prosseguisse, ainda que com medidas restritivas de distanciamento, adotando o método etnográfico como forma de entender a cidade e o logradouro onde a festa religiosa acontece enquanto ente participativo que reforça seu sentido de ser e a identidade coletiva da comunidade que a revigora, relembrando que o Círio é uma festa do povo.
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