Ciências Sociais, religião e periferia: lugares e olhares em Roger Bastide
DOI:
https://doi.org/10.28998/lte.2014.n.2.1618Palavras-chave:
Ciências sociais brasileiras, religião periferia, Roger BastideResumo
Pretende-se nesse artigo discutir as relações entre a formação da Sociologia e Antropologia da Religião brasileira, considerando-se que a condição de subalternidade tanto econômica quanto acadêmica em relação ao centro do capitalismo mundial entre as décadas de 1930-1950, condicionaria nossa localização mediante um tipo de hierarquização disciplinar, temática e teórica que, se era devedora do que se dava no centro, não reproduziria cegamente o mesmo padrão. Partindo-se da ideia de modernidades múltiplas de Eisenstadt, procura-se argumentar que a especificidade de nossa condição nacional enquanto ex colônia impunha desafios distintos aos intelectuais nativos, de forma que a cultura popular adquiriria um significado central para a própria autodefinição do acadêmico brasileiro que se encontrava na origem de sua construção durante os anos 1930-1950. Época da conformação de grande parte dos institutos de ciências sociais entre nós. Para a análise, se tomará o trabalho de Roger Bastide como emblemático das ambiguidades vividas por essa geração de intelectuais. Embora não se tratando de um brasileiro, se argumentará que a figura de Bastide seria especialmente estratégica não só para se pensar alguns dos dilemas vividos pelos intelectuais nacionais, como também os percursos da Sociologia da Religião nacional.Downloads
Não há dados estatísticos.
Downloads
Publicado
2018-05-16
Como Citar
CARVALHO, Moacir. Ciências Sociais, religião e periferia: lugares e olhares em Roger Bastide. Latitude, Maceió-AL, Brasil, v. 8, n. 2, 2018. DOI: 10.28998/lte.2014.n.2.1618. Disponível em: https://seer.ufal.br/index.php/latitude/article/view/1618. Acesso em: 22 dez. 2024.
Edição
Seção
Artigos
Licença