No Tempo de Agostinho Neto, Não Existiam Gays

Arquivos Queer e a Luta por uma História LGBTIQ+ em Angola

Autores

  • Caio Simoes de Araujo University of the Western Cape

Palavras-chave:

Angola; Arquivos queer; História LGBTIQ ;

Resumo

Este artigo pretende oferecer uma releitura queer da história de Angola, de maneira a reconhecer os corpos, vivências, e desejos daquelas pessoas convencionalmente excluídas da história nacional devido a sua orientação sexual e identidades de gênero. Baseado em entrevistas de histórias de vida bem como em pesquisa arquivística, o artigo recorre à noção de um arquivo queer para propor uma narrativa alternativa para a memória coletiva angolana, demonstrando que a diversidade sexual e de género fazem parte da história do país, e do continente africano. Adotando uma abordagem cronológica que vai do período pré- ao pós-colonial, pretende-se demonstrar que a luta por uma história LGBTIQ+ pode ter um papel importante em legitimar as demandas presentes do ativismo LGBTIQ+ em Angola, bem como possibilitar imaginações emancipatórias do futuro.

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Publicado

2024-03-25

Como Citar

SIMOES DE ARAUJO, Caio. No Tempo de Agostinho Neto, Não Existiam Gays: Arquivos Queer e a Luta por uma História LGBTIQ+ em Angola. Latitude, Maceió-AL, Brasil, v. 18, n. 01, p. 83–108, 2024. Disponível em: https://seer.ufal.br/index.php/latitude/article/view/16538. Acesso em: 9 out. 2024.

Edição

Seção

Dossiê temático

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