Da Íris ao Hongolo
o movimento LGBTQIA+ angolano no século XXI
Parole chiave:
Movimento LGBTQIA , Ativismo político, Angola, Civil SocietyAbstract
O presente trabalho procura mapear (através de entrevistas com ativistas do Arquivo de Identidade Angolano e da Associação Íris – duas das principais organizações LGBTQIA+ de Angola) três momentos chaves da história do movimento LGBTQIA+ do país. O primeiro se dá quando da criação da primeira organização LGBTQIA+ angolana a partir da luta contra o HIV (2015). O segundo momento é o instante em que o novo código penal foi discutido e aprovado (2019). O terceiro momento trata do futuro do movimento LGBTQIA+ em Angola e sua relação com o colonialismo. Conversamos com três ativistas angolanos com o intuito de descrevermos cada uma dessas fases históricas procurando usar suas trajetórias de vida como ferramentas analíticas de compreensão da história do movimento LGBTQIA+ em Angola. Por fim, testamos a tese de que Angola não tem uma “sociedade civil” constituída.
Downloads
Riferimenti bibliografici
ALMEIDA, Miguel Vale de. A chave do armário: homossexualidade, casamento, família. Florianópolis: Ed. UFSC, 2010.
BITTENCOURT, Marcelo. Nacionalismo, Estado e guerra em Angola. In: A questão nacional e as tradições nacional-estatistas no Brasil, América Latina e África. FGV, 2015
CHABAL, Patrick & VIDAL, Nuno. Southern Africa: civil society, politics and donor strategies. Angola and its neighbours – South Africa, Namibia, Mozambique, Democratic Republic of Congo and Zimbabwe. Luanda/Lisbon: Media XXI & Firmamento, 2009.
DREIER, Sarah K.; LONG, James D.; WINKLER, Stephen J. (June 2020). African, Religious, and Tolerant? How Religious Diversity Shapes Attitudes Toward Sexual Minorities in Africa. Politics and Religion. 13 (2): 273-303.
DWYER-LINDGREN, L., CORK, M. A., SLIGAR, A. et al. Mapping HIV prevalence in sub-Saharan Africa between 2000 and 2017. Nature 570, 189-193 (2019).
EPPRECHT, MARC. Hungochani: The History of a Dissident Sexuality in Southern Africa. McGill-Queen’s University Press, 2004. http://www.jstor.org/stable/j.ctt80pzh.
FACCHINI, Regina, CALAZANS, Gabriela. “Mas a categoria de exposição também tem que respeitar a identidade”: HSH, classificações e disputas na política de Aids. Ciência & Saúde Coletiva 27 (10). Outubro de 2022.
FERREIRA, Tiago. Pastores de desejos: discursos e disputas na luta contra a aids em Angola (1987-2017). Tese de doutorado. Universidade Federal Fluminense. Niterói, 2018.
JUNQUEIRA, Rogério Diniz. A invenção da “ideologia de gênero”: a emergência de um cenário político-discursivo e a elaboração de uma retórica reacionária antigênero. Revista Psicologia Política, São Paulo, v. 18, n. 43, p. 449-502, dez. 2018.
KENDALL, Carl; Kerr, Ligia Regina Franco Sansigolo; Mota, Rosa Maria Salani; Cavalcante, Socorro; Macena, Raimunda Hermelinda Maia; Chen, Sanny; Gaffga, Nicholas; Monterosso, Edgar; Bastos, Fransisco I.; Serrano, Dulcelina. Population Size, HIV, and Behavior Among MSM in Luanda, Angola: Challenges and Findings in the First Ever HIV and Syphilis Biological and Behavioral Survey. JAIDS Journal of Acquired Immune Deficiency Syndromes 66(5): p. 544-551, August 15, 2014.
MAGADI, Monica Akinyi. Understanding the gender disparity in HIV infection across countries in sub-Saharan Africa: evidence from the Demographic and Health Surveys. Sociology of healthy and Illness. 2011, May; 33(4):522-39.
MIGUEL, Francisco Paolo Vieira. Uma História do Movimento LGBT em Maputo. Afro-Ásia, Vol. 64, pp. 320-362, 2021. Disponível em: https://www.redalyc.org/articulo.oa?id=77070146009. Acessado em: 26 de julho de 2023. ISSN: 0002-0591.
NUNAN, Adriana. Homossexualidade: do preconceito aos padrões de consumo. Rio de Janeiro: Caravansarai, 2003.
Entrevistas
ANDRADE, Dário Octávio da Costa. Entrevista concedida a Tiago da Silva Ferreira, em 4 de novembro de 2022.
FERNANDES, Carlos Anderson Henrique. Entrevista concedida a Tiago Ferreira, em 8 e 9 de fevereiro de 2023.
GUNZA, Carmelita Roqueana. Entrevista concedida a Tiago Ferreira, em 26 de julho de 2022.
Downloads
Pubblicato
Come citare
Fascicolo
Sezione
Licenza
Questo lavoro è fornito con la licenza Creative Commons Attribuzione - Condividi allo stesso modo 4.0.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).
|
Atribuição (BY): Os licenciados têm o direito de copiar, distribuir, exibir e executar a obra e fazer trabalhos derivados dela, conquanto que dêem créditos devidos ao autor ou licenciador, na maneira especificada por estes.
