Acolhimento Institucional: leituras possíveis do movimento institucionalista sobre a medida protetiva para jovens
DOI:
https://doi.org/10.28998/lte.2020.n.1.10800Palavras-chave:
Autogestão, Autoanálise, Movimento institucionalista, Acolhimento institucionalResumo
Ao levar em consideração a perspectiva da autonomia e participação dos jovens na construção das intervenções que visam torná-los sujeitos de direitos. Neste artigo, sob a luz do movimento institucionalista, analisamos a política de acolhimento institucional, buscando indagar sobre as possibilidades de formação de coletivos autogestivos e autoanalíticos para superação dos desafios e obstáculos apresentados por essa política. Utilizamos da metodologia de revisão bibliográfica de artigos selecionados pelo critério de proximidade com o tema de estudo. Os resultados revelam a urgente necessidade de reformular as práticas do acolhimento, reconhecer as diferenças, dar voz a juventude protagonista dessa política e produzir novas possibilidades de convivência no espaço das unidades.
Abstract
In the present article, written on the assumption of teenagers having autonomy and taking part in developing the interventions that aim to make them subjects of law, we analyze, under the light of the Institutionalist Movement theory, the policy of institutional hosting and social assistance, seeking for possibilities to create self-managed and self-analytical collectives to overcome the obstacles presented by this policy. Bibliographic methodology reviews and selected articles under the criteria of proximity relation to the research subject were employed to substantiate this article. The results reveal the urge to restructure the social assistance hosting system, to acknowledge the institutional power dynamics and the subjectivities in every teenager life, to give a voice to these teenagers to lead this policy and to build new coexistence possibilities in the units’ space.
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