O TRABALHO DO AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE FRENTE À PANDEMIA DA COVID-19
DOI:
https://doi.org/10.28998/rpss.v5i1.10406Resumo
Com alta transmissibilidade, a COVID-19 representa um fator de emergencial preocupação aos sistemas de saúde por todo o mundo. A abordagem preventiva pautada em medidas de distanciamento social, combinada com o fortalecimento das redes de atenção à saúde, desenha-se como resposta efetiva à pandemia. A Atenção Primária à Saúde desempenha um importante papel neste contexto, com ações no combate ao aumento de novos casos e monitoramento àqueles que dispensam cuidados intensivos, auxiliando no gerenciamento correto das situações de agravamento e direcionando a continuidade da assistência aos serviços necessários. No lócus da Atenção Primária à Saúde, destaca-se o Agente Comunitário de Saúde, trabalhador com atuação amparada na lógica territorial do cuidado e que, diante da COVID-19, pode contribuir sobremaneira para o monitoramento da situação de saúde e acompanhamento de sinais e sintomas dos comunitários. As ações desenvolvidas no seu dia a dia constituem ferramentas essenciais para o enfrentamento à pandemia, imperando seu reconhecimento como ator fundamental nesta rede de cuidados. Contudo, transformações nas formas de organização e execução do seu trabalho observadas nos últimos anos, sistematicamente, têm gerado o esvaziamento de sua função vincular de articulação territorial e mobilização comunitária. Neste ensaio, reflete-se sobre como o momento pandêmico atual, ao situar novos desafios sanitários, pode também revelar oportunidades à reorientação da Atenção Primária à Saúde, retomando seu propósito assistencial em direção à integralidade do cuidado e universalização do acesso. Talvez, junto a isso, o trabalho do Agente Comunitário de Saúde possa reorientar-se em direção ao que já foi um dia: comprometido com a comunidade e focado na sua transformaçãoDownloads
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