Refúgio de vida silvestre Metrópole da Amazônia: percepção do conselho consultivo quanto ao aproveitamento turístico local

Autores

  • Rayanne Silva Nascimento Universidade Federal do Pará
  • Regina Bárbara Figueira Universidade Federal do Pará
  • Fabrício Lemos de Siqueira Mendes Universidade Federal do Pará - UFPA
  • Silvia Helena Ribeiro Cruz Universidade Federal do Pará - UFPA
  • Milene Cássia Santos Castro Universidade Federal do Pará - UFPA

DOI:

https://doi.org/10.28998/10.28998/RITURritur.V8.N1.A4190pp.177-2054190

Palavras-chave:

Unidade de Conservação, REVIS, Conselho Consultivo, Turismo

Resumo

As Unidades de Conservação - UC se consolidaram como substancial atrativo para a sociedade, pois oportunizam sensações que minimizam o estresse urbano, mobilizando um crescente fluxo de turistas. O Refúgio de Vida Silvestre Metrópole da Amazônia – REVIS. Este possui um grande potencial turístico, comprovado por meio de pesquisas científicas produzidas na área, contudo o turismo ainda não é efetivo no local. Desta maneira, buscou-se compreender este impasse questionando os integrantes do Conselho instituído por representantes do Poder Público e Sociedade Civil, os quais possuem propriedades no assunto, em virtude de seus vínculos ambientais, quer sejam objetivos e subjetivos com o REVIS. Para tal utilizou-se como metodologia pesquisa bibliográfica com intuito de fundamentar teoricamente as abordagens do estudo e pesquisa descritiva com aplicação de questionários aos conselheiros no período de abril a julho de 2017. Os dados demonstraram que os conselheiros são suscetíveis à atividade turística e acreditam na sua contribuição para a sustentabilidade financeira da UC. Apresentando-se ativos nos debates nesta ênfase, procurando cooperar subsidiados por seus conhecimentos e experiências no âmbito da UC e em seus Municípios, contudo não veem a atividade como prioridade e alternativa real para alcance dos objetivos do Conselho. Conclui-se que os conselheiros compreendem as propostas turísticas do REVIS, contudo é necessária a constante capacitação para que haja o nivelamento do conhecimento sobre a atividade, esclarecendo seus possíveis impactos e medidas de contenção. Além disso, o papel do conselheiro ainda não está totalmente assimilado pelos integrantes, o que influencia em seu posicionamento frente às iniciativas. Uma vez consolidada a percepção da sua importância, consequentemente haverá contribuições cada vez mais substanciais tanto para o turismo quanto para a sociedade como um todo.

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Biografia do Autor

Rayanne Silva Nascimento, Universidade Federal do Pará

Bacharel em Turismo pela Universidade Federal do Pará - UFPA

Regina Bárbara Figueira, Universidade Federal do Pará

Bacharel em Turismo pela Universidade Federal do Pará - UFPA

Fabrício Lemos de Siqueira Mendes, Universidade Federal do Pará - UFPA

Possui Graduação em Licenciatura Plena em Ciências Biológicas pela Universidade Federal do Pará (UFPA). Mestrado em Zoologia pelo Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG). Realizou Estágio Doutoral no Museu Nacional de História Natural de Lisboa (MNHN) e no Museu Zoológico de História Natural (MZHN) da Universidade de Coimbra, em Portugal. Possui Doutorado em Desenvolvimento Socioambiental pelo Núcleo de Altos Estudos Amazônicos (NAEA) da UFPA. Realizou Estágio Pós-Doutoral na Evangelische Hochschule (Freiburg in Breisgau, Alemanha) pela CAPES/DAAD. Participa como pesquisador no Grupo de Pesquisa: Biodiversidade, Gestão dos Recursos Naturais e Sociedade no Escudo das Guianas, da UFPA. Atualmente é Professor e Pesquisador da Faculdade de Turismo (FACTUR) do Instituto de Ciências Sociais e Aplicada (ICSA) da UFPA. Tem experiência na Docência do Ensino Superior em Ecoturismo, Biologia Geral e Educação.

Silvia Helena Ribeiro Cruz, Universidade Federal do Pará - UFPA

Possui graduação em Turismo pela Universidade Federal do Pará (1991) . Especialização em Planejamento Estratégico do Turismo pela ECA/USP(1992). Mestrado em Ciências da Comunicação pela Universidade de São Paulo (1999). Doutora no Programa Desenvolvimento Sustentável do Trópico Úmido, da UFPA, desde 2010. Atualmente é professora Associada I , da Universidade Federal do Pará, na Faculdade de Turismo. Membro do Grupo de Pesquisa Biodiversidade, gestão dos recursos naturais e sociedade no escudo das Guianas/CNPq. Tem experiência na área de Turismo, com ênfase em Estudo dos Impactos do Turismo, Fronteira e Desenvolvimento, atuando principalmente nos seguintes temas: turismo, turismo de base comunitária, planejamento municipal, turismo de fronteira, percepção e desenvolvimento.

Milene Cássia Santos Castro, Universidade Federal do Pará - UFPA

Possui graduação em Turismo pela Universidade Federal do Pará (2013). Mestrado em Turismo e Desenvolvimento pela Universidade Federal do Paraná (2016).Tem experiência na área de Turismo, com ênfase em Ecoturismo, atuando principalmente nos seguintes temas: Eventos, agenciamento, planejamento e gestão do turismo, impactos ambientais e unidades de conservação. Avaliadora de artigos na Revista Turismo e Sociedade. Atualmente participa do Projeto de Pesquisa Concepção da Política Nacional de Qualificação em Turismo, a partir das Diretrizes de qualificação e da Pesquisa avaliativa dos arranjos territoriais possibilitadores da qualificação do turismo, elaborado pelo Ministério do Turismo.

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Publicado

14-05-2018

Como Citar

Nascimento, R. S., Figueira, R. B., Mendes, F. L. de S., Cruz, S. H. R., & Castro, M. C. S. (2018). Refúgio de vida silvestre Metrópole da Amazônia: percepção do conselho consultivo quanto ao aproveitamento turístico local. RITUR - Revista Iberoamericana De Turismo, 8(1), 177–205. https://doi.org/10.28998/10.28998/RITURritur.V8.N1.A4190pp.177-2054190

Edição

Seção

Artigos

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