“Mas que mundo é este?”, ou de como tem de ser diferente a divulgação das práticas de fruição cultural para os turistas millennial – um estudo de caso pensando nos museus
DOI:
https://doi.org/10.28998/10.28998/RITURritur.V7.N0.A4180pp.215-2284180Palavras-chave:
turismo, património cultural, Millennials, museus, tendências.Resumo
Os mercados, em geral, e o mercado turístico, em particular, assistem de momento a uma natural renovação dos elementos que os compõem. À imagem do que sucedeu em tempos passados, marcados também por mudanças de ciclos e de tendências, mas atualmente talvez de modo mais “agressivo” e visível, devido ao ambiente de partilha e descartabilidade rápida que caracteriza as primeiras décadas do século XXI, os turistas que alimentam os novos mercados apresentam uma série de particularidades que os distingue daqueles que os antecederam e que têm de ser tidas em consideração, de modo sério, por todos os stakeholders turísticos. Importa questionar como se atrai este novo mercado e o que deve ser alterado. Contudo, a par deste novo mercado e de um proporcional aumento de oferta de património turístico, sob a forma de museus, espaços de exibição ou monumentos, para fruição turística, o número de visitantes que se sente atraído para esse tipo de espaços não acompanha o volume de oferta. Neste âmbito, o presente artigo analisa o modo como a plataforma oficial do Turismo de Portugal I.P. se terá reajustado de forma a ir ao encontro dos viajantes Millennials e de tudo o que esta designação encerra em termos de práticas turísticas e de socialização pensando nos museus.
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