Cinema, cidade e produção de memórias:
um estudo sobre salas de cinema e novas experiências urbanas em Feira de Santana, Bahia (1950-60)
DOI:
https://doi.org/10.28998/rchv14n27.2023.0006Palavras-chave:
Cinema; Cidade; Urbano.Resumo
Este artigo tem como proposta discutir o cinema enquanto lugar da experiência social e da produção de memórias, no sentido de refletir inferências que possibilitem apreendê-lo dentro do fenômeno urbano, vinculado também à ideia de uma experiência sensorial da cidade. Buscou-se, também, pensar as novas experiências urbanas em Feira de Santana, Bahia, no período que compreende as décadas de 1950 e 1960, a partir das memórias e representações das duas principais salas de cinema do período: o Cine Teatro Íris e o Cine Santanópolis.
Downloads
Referências
Referências
Fontes documentais e orais
BAHIA, Juarez. Setembro na Feira. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1986.
Cine-Repórter. Na Bahia de todos os Santos, 13 de dezembro de 1958, p. 03.
Cine-Repórter. “Cine-Reporter” na Bahia de todos os Santos, 06 de dezembro de 1958, p. 01.
Dimas Oliveira. [21 mar. 2019]. Entrevistado pelo autor. Feira de Santana, 2019. 1 arquivo AMR. (39’).
Evandro Sampaio de Oliveira. Entrevista 1. [29 jul. 2019]. Entrevistado pelo autor. Feira de Santana, 2019. 1 arquivo AMR. (140’).
Folha do Norte. Carta de leitor. 21-02-1948, p.03. (Biblioteca do Museu Casa do Sertão/UEFS).
Folha do Norte. O triângulo cinematográfico. 11-04-1953, p. 03. (Acervo da Biblioteca Municipal de Feira de Santana)
Folha do Norte. Balancete da Receita e da Despesa efetuadas durantes a Festa de Nossa Senhora Santana, em 1954. n. 2351, 31 de julho de 1954, p. 02.
Folha do Norte. 23-11-1957. (Acervo Biblioteca Municipal de Feira de Santana).
Folha do Norte. Fugindo à rotina, n. 2542, 29-03-1958, p.06.
Folha do Norte. 22-11-1958, p. 01. (Acervo Biblioteca Municipal de Feira de Santana)BAHIA, Juarez. Setembro na Feira. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1986.
FREITAS, José Francisco B. de. Reminiscências de Feira de Santana. Feira de Santana: Print Mídia, 2013.
FREITAS, José Francisco B. Aurora da nossa infância. Feira de Santana: Fundação Senhor dos Passos, 2018.
GAMA, Raimundo. Memória Fotográfica de Feira de Santana: Fundação Cultural de Feira de Santana, 1994.
Habeas-corpus. Estante 04, caixa 93, documento 1916, folha 5. Casa de Prostituição, 1958. Centro de Pesquisa e Documentação de Feira de Santana.
O Coruja. Modos e Medidas. 19-11-1955. n.15. Ano II, p. 01.
O Município. 18 de junho de 1910, p. 02). (Acervo Biblioteca Municipal de Feira de Santana)
Prefeitura Municipal de Feira de Santana. Feira em História: O Cassino Irajá. Disponível em: <http://www.feiradesantana.ba.gov.br/secom/noticias.asp?idn=22617>
Acesso em: 21 ago. 2020.
Revista Serpentina, Ano I, Número I, Feira de Santana, Bahia. Abril de 1941. (Biblioteca do Museu Casa do Sertão/UEFS).
Bibliográficas
ARISTÓTELES. A Política. Tradução Mário da Gama Kury. Brasília: Editora UnB, 1985.
BENJAMIN, Walter. “A obra de arte na era da sua reprodutibilidade técnica". In: Obras escolhidas. Trad. Sérgio Paulo Rouanet. São Paulo: Ed. Brasiliense, v. 1, 1986.
BENJAMIN, Walter. A Obra de arte na Era de Sua Reprodutibilidade Técnica. (Org. e Prefácio – Márcio Seligmann-Silva), Tradução: Gabriel Valladão Silva, 1ª Edição, Porto Alegre, RS: L&PM, 2013.
BOURDIEU, Pierre. Notas provisórias sobre a percepção social do corpo. Pro-Posições, Campinas, v. 25, n. 1, p. 247-256, 2014. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S010373072014000100014&lng=en&nrm=iso>. Acesso em: 12 de outubro 2022.
CASTRO, A. C. V. de. Um olhar para as cidades: Richard Morse e a história urbana no Brasil. Revista USP. São Paulo, [S. l.], n. 112, p. 143-156, 2017. Disponível em: https://www.revistas.usp.br/revusp/article/view/129757. Acesso em: 26 jun. 2020.
CERTEAU, Michel de. A invenção do cotidiano: 1. artes de fazer. Petrópolis: Vozes, 2005.
FERRAZ, Talitha. A Segunda Cinelândia Carioca. 2.ed. Rio de Janeiro: Mórula, 2012.
KRACAUER, Siegfried. O ornamento da massa: ensaios. Trad. Carlos Eduardo Jordão Machado e Marlene Holzhausen. São Paulo, Cosac Naify, 2009.
LIMA, Carlos Alberto Alves. De Luzes e Becos: cartografias, Itinerários e Imagens do “Complexo Rua do Meio” (1940-1960). Dissertação de Mestrado em História. Feira de Santana. Feira de Santana: UEFS, 2014.
LINS, Rafael Quintela Alves. A cidade ferve e o bicho espreita: os dominantes e a política em Feira de Santana (1945-1964). Dissertação de Mestrado. Feira de Santana: UEFS, 2014.
OLIVEIRA, Clovis Ramaiana Moraes. Canções da Cidade Amanhecente: Urbanização, memórias e silenciamentos em Feira de Santana (1920-1960). Salvador. EDUFBA. 2016.
PESAVENTO, Sandra. O espetáculo da rua. Porto Alegre, Ed. Universidade/UFRGS, 1992.
PINHEIRO, Eloísa Petti. Europa, França e Bahia: difusão e adaptação de modelos urbanos (Paris, Rio e Salvador). Salvador: EDUFBA, 2002.
PLATÃO. A República. Tradução Maria Helena da Rocha Pereira. 9. ed. Lisboa: Fundação Calouste Gulbbenkian, 2001.
SILVEIRA, Walter. O Eterno e o Efêmero. José Umberto Dias (Org. e notas). Salvador: Oiti Editora e Produções Culturais Ltda, vol. 2, 2006.
SIMMEL, Georg. A moda. In: IARA – Revista de Moda, Cultura e Arte – São Paulo V.1 N. 1 abr./ago. 2008. Disponível em: http://www1.sp.senac.br/hotsites/blogs/revistaiara/wp-content/uploads/2015/01/07_IARA_Simmel_versao-final.pdf. Acesso: 23 de setembro de 2020.
SIMMEL, Georg. Filosofia da moda e outros escritos. Edições textos & Grafia. Tradução: Artur Mourão. Lisboa, 2008.
SIMMEL, Georg. Questões fundamentais de sociologia: indivíduo e sociedade. Tradutor Pedro Caldas. Rio de Janeiro: Zahar, 2006.
SOUZA, Eronize Lima. Prosas de valentia: violência e modernidade na Princesa do Sertão (1930-1950). Dissertação de Mestrado, Salvador: UFBA: 2008.
SOUZA, Tatiane de Santana. Vestuário e aparência: distinção social em Feira de Santana (1950-1960). Dissertação de Mestrado. Salvador: UFBA, 2017.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2023 Alisson SantanaEste trabalho está licenciado sob uma licença
https://creativecommons.org/licenses/by-nc/2.0/br/
Os autores detém os direitos autorais sem restrições, devendo informar a publicação inicial nesta revista, em caso de nova publicação de algum trabalho.
