ESPAÇOS PÚBLICOS E O BRINCAR INFANTIL NA CIDADE DE MACEIÓ.

Autores

  • Ana Maria dos Santos UFAL - Universidade Federal de Alagoas.

Palavras-chave:

Brincadeira; Culturas Infantis; Território da e para a Infância.

Resumo

O texto aborda ações de extensão desenvolvidas no projeto “Os espaços públicos ao ar livre e o brincar infantil na cidade de Maceió”, articulado ao componente “Atividade Curricular de Extensão 4 – Oficinas II” (ACE4), do Curso de Pedagogia da UFAL/Maceió, cujo objetivo geral consistiu em identificar e conhecer espaços públicos utilizados por crianças de 0 a 10 para o brincar, como ruas, calçadas, praças, parques e outros. As observações e coleta de dados foram realizadas em quatro bairros da capital alagoana. Observamos como as crianças brincam, com quem e com o que brincam e como se apropriam dos equipamentos públicos para suas brincadeiras e, desse modo, buscamos compreender como a produção das culturas infantis se institui em meio àqueles contextos e relações. Indagamos: em que medida a cidade de Maceió se constitui em território da e para a infância? Os espaços públicos na cidade são adequados ao brincar infantil, respeitam e garantem o direito à brincadeira e às especificidades das crianças? Os estudos da Sociologia da Infância e da Geografia da Infância apoiaram as discussões, reflexões e análises geradas por meio dos dados produzidos sobre os espaços pesquisados. Evidencia-se que em regiões periféricas os espaços públicos acessados pelas crianças não possuem estrutura adequada, contudo, este fato não as impedem de transformar aqueles espaços e dar novos sentidos e funções para eles.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

ALMEIDA, M. T. P. O brincar das crianças em espaços públicos. Tese (Doutorado em Didática e Organização Educacional) – Universidade de Barcelona, Barcelona, 2012.

BARROS, Maria Isabel Amando de (Org.). Desemparedamento da infância: a escola como lugar de encontro com a natureza. Rio de Janeiro, julho de 2018. 2ª edição. Alana e Criança e Natureza.

BRASIL, Lei 8.069, de 13 de julho de 1990. Dispõe sobre o Estatuto da Criança e do

Adolescente e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, 16 de jul. 1990.

BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília, 2018.

BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Diretrizes curriculares nacionais para a educação infantil / Secretaria de Educação Básica. – Brasília: MEC, SEB, 2010.

BRASIL. MEC/SEF. Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil. Brasília, 1998.

BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, LDB. 9394/1996.

LOPES, J. J. M; VASCONCELLOS, T. Geografia da infância: territorialidades infantis. Currículo sem Fronteiras, Niterói: UFF, v. 6, n. 1, p. 103-127, 2006. Disponível em: https://biblat.unam.mx/hevila/CurriculosemFronteiras/2006/vol6/no1/8.pdf. Acesso em: 1 mai. 2022.

PIEPER, Carmen Isabel. A apropriação dos espaços pelas crianças. II Seminário Luso-Brasileiro em Estudos da Criança - Pesquisas com crianças: desafios éticos e metodológicos. Faculdade de Educação da Universidade Federal de Porto Alegre/RS, agosto de 2014.

PINTO, Paula Sanders Pereira; BICHARA, Ilka Dias. O que dizem crianças sobre os espaços públicos onde brincam. Interação em Psicologia, vol. 21, N°1, 2017.

SARMENTO, Manuel Jacinto. Visibilidade social e estudo da infância. In: VASCONCELLOS, Vera M. R. de; SARMENTO, Manuel Jacinto. Infância (in)visível. Araraquara, SP: Junqueira & Marin, 2007.

VYGOTSKI, L. S. A formação social da mente: o desenvolvimento social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 4ª ed., 1991

Publicado

29-12-2022

Como Citar

Santos, A. M. dos. (2022). ESPAÇOS PÚBLICOS E O BRINCAR INFANTIL NA CIDADE DE MACEIÓ. REVISTA ELETRÔNICA EXTENSÃO EM DEBATE, 11(10). Recuperado de https://seer.ufal.br/index.php/extensaoemdebate/article/view/14605

Artigos Semelhantes

<< < 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 > >> 

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.