Crítica e resignação. O trânsito constante entre categorias nativas e categorias analíticas: a força política e estética da categoria indústria cultural.

Autores

  • Elder Maia Alves UFAL

DOI:

https://doi.org/10.28998/lte.2008.n.1.123

Palavras-chave:

indústria cultural, categorias analíticas, categorias nativas, modernização cultural

Resumo

Este trabalho abriga o propósito de descortinar os diferentes usos analíticos e políticos da categoria de indústria cultural. Para tanto, busca apresentar a consecução e regularidade de um trânsito simbólico e discursivo envolvendo duas ordens de categorias conceituais: as categorias nativas (forjadas, elaboradas e reelaboradas pelos agentes sociais diante das
contingências que compõem as pautas e os recursos lingüísticos em meio ao cotidiano prosaico da experiência psicossocial) e as categorias analíticas (talhadas como recursos teórico metodológicos para compreender e interpretar a estruturação da vida cotidiana dos agentes, seus impasses, tensões e construções de horizontes de significado dentro da dinâmica sóciohistórica). A proximidade dessas duas ordens conceituais, assim como seu trânsito permanente, imprimiu uma importância política e analítica particular ao conceito de indústria cultural no decurso da segunda metade do século XX.

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Biografia do Autor

Elder Maia Alves, UFAL

Possui graduação em Ciências Sociais pela Universidade Federal da Bahia (2002), mestrado em Sociologia pela Universidade de Brasília (2004) e doutorado em Sociologia pela Universidade de Brasilia (2009). Atualmente é professor Adjunto I do Instituto de Ciências Sociais (ICS) da Universidade Federal de Alagoas (UFAL), setor de sociologia, e professor do Programa de Pós-Graduação em Sociologia (PPGS-UFAL) da mesma instituição.É membro do grupo de pesquisa Cultura, memória e desenvolvimento (UnB, UESB, UFRB, PUC e UFAL), pertence a linha de pesquisa Cultura patrimônio e memória do PPGS, e também membro do Laboratório de Investigação sociológica (SocioLab), do mesmo programa de pós-graduação.Tem experiência na área de Sociologia, com ênfase em teoria sociológica e Sociologia da cultura, atuando principalmente nos seguintes temas: cultura popular, sertão nordestino, consumo simbólico, sociologia dos intelectuais, pensamento social brasileiro, economia da cultura e políticas culturais. É membro também do comitê editorial da Revista Latitude (PPGS-UFAL).

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Publicado

2010-12-10

Como Citar

ALVES, Elder Maia. Crítica e resignação. O trânsito constante entre categorias nativas e categorias analíticas: a força política e estética da categoria indústria cultural. Latitude, Maceió-AL, Brasil, v. 2, n. 1, 2010. DOI: 10.28998/lte.2008.n.1.123. Disponível em: https://seer.ufal.br/index.php/latitude/article/view/123. Acesso em: 22 dez. 2024.

Edição

Seção

Artigos

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