O lugar da sociologia no ensino secundário francês: um objeto privilegiado para análise sociológica

Autori

DOI:

https://doi.org/10.28998/lte.2021.n.Esp..11302

Parole chiave:

Sociologia, Ensino Médio, França, Currículos escolares, Conflitos sociais,

Abstract

Este artigo analisa a evolução do currículo da disciplina “ciências econômicas e sociais” (SES) na França ao longo dos últimos cinquenta anos. Ele tem um foco no lugar da sociologia e nas diversas lutas sociais que a cercaram neste período, assim como na “academização” progressiva do currículo da matéria pelos próprios professores que a ensinam. A análise é baseada nos currículos formados ao longo dos anos, na literatura já publicada sobre as SES, na observação participante feita durante 10 anos dentro da associação de professores de SES e em cerca de quarenta entrevistas, com importantes atores desta história e professores, realizadas no início da década de 2010.

Abstract

This article analyses the evolution of the economic and social sciences (SES) curricula in France during the last half century, focusing on the place of sociology and relating it to the various social struggles that surrounded it, as well as the reception of a progressive “academization” of the curricula by the teachers in charge of teaching them themselves… The analysis is based on the curricula, the literature already published, a 10-year participant observation within the SES teachers' association and about forty interviews with important protagonists of this history and teachers carried out at the beginning of the decade 2010.


Downloads

I dati di download non sono ancora disponibili.

Biografia autore

Igor Martinache, Universidade de Paris

Professor associado de Ciênciais Sociais na Universidade de Paris; Doutor em Ciência Politica pela Universidade de Lille.

Riferimenti bibliografici

BLANQUER, Jean-Michel, MORIN Edgar. Quelle école voulons-nous ? La passion du savoir. Paris: Odile Jacob, 2020.

BOLTANSKI, Luc. L'espace positionnel: multiplicité des positions institutionnelles et habitus de classe. Revue française de sociologie, v.14, n. 1, p. 3-26, 1973.

BRONNER Gérald, GEHIN Etienne, Le Danger sociologique. Paris: Presses Universitaires de France, 2017.

CHATEL Elisabeth (ed.), Enseigner les sciences économiques et sociales. Lyon: INRP, 1990.

CHATEL Elisabeth, GROSSE GERARD. O ensino sociológico nos estabelecimentos de Ensino Médio: entre problemas sociais e sociologia acadêmica. Educaçao & Realidade. UFRGS, Porto Alegre, v. 39, n. 1, p. 99-111, 2014.

CHATEL Elisabeth, GROSSE GERARD. Une brève histoire des sciences économiques et sociales. In GALY Marjorie. Les sciences économiques et sociales. Histoire, enseignement, concours. Paris: La Découverte, 2015.

CHATEL Elisabeth. Controverses relatives aux programmes de Sciences économiques et sociales. In RICHARDOT Sophie, ROZIER Sabine. Les savoirs de sciences humaines et sociales en débat. Villeneuve-d’Ascq: Presses du Septentrion, 2018.

CHERVEL André. La culture scolaire. Une approche historique. Paris: Belin, 1998.

DAVID Sylvain. Les programmes et les manuels de SES : retour sur la remise en cause d’un enseignement. Tracés, n.12, 2012. Disponível em: <https://journals.openedition.org/traces/5518https://journals.openedition.org/traces/5518>. Accesso em: out. 2020.

GUIRAUD Clarisse, COLIN Tiphaine. Comment enseigner Bourdieu aux élèves des milieux populaires ? In: Fondation Copernic, Manuel indocile de sciences sociales. Paris: La Découverte, 2019.

LAHIRE, Bernard. Pour la sociologie. Paris: La Découverte, 2016.

LIMA, Rogério, BARROSO Wilton. Charles Morazé e o caráter fantástico do Brasil. Abralic. Revista Brasileira de Literatura Comparada, v. 21, n. 36, p. 90-106, 2019.

MACCARTHY John D., ZALD Mayer N. Resource Mobilization and Social Movements: a Partial Theory. American Journal of Sociology, n. 82, p. 1212-1241, 1977.

LAWRUSZENKO Jean, MARTINACHE Igor, MAS Jean-Yves, 1967-2011 : la démarche des SES en question. In: GALY Marjorie. Les sciences économiques et sociales. Histoire, enseignement, concours. Paris: La Découverte, 2015, pp. 55-86.

MENDRAS Henri, Comment devenir sociologue. Souvenirs d’un vieux mandarin. Arles: Actes Sud, 1995.

MINISTERE DE L’ÉDUCATION NATIONALE. Instructions relatives à l’enseignement de l’initiation aux faits économiques et sociaux, circulaire N° IV 67-416, Outobro 1967. Disponível em: <http://formation.apses.org/index.php?option=com_content&view=article&id=145:instructions-officielles-de-1967&catid=26&Itemid=122>. Acesso em: out. 2020.

PEBEREAU Michel, Le Capitalisme français du XXIe siècle, Relatorio pelo Institut de l’Entreprise, 1995.

ROZIER Sabine, "Une piqûre d'économie". Enquête sur les activités d’un cercle de grandes entreprises. Savoir/Agir, n. 10, p. 65-72, 2009.

ROZIER Sabine. Le patron et l’enseignant : controverses autour des savoirs économiques des Français. In RICHARDOT Sophie, ROZIER Sabine. Les savoirs de sciences humaines et sociales en débat. Villeneuve-d’Ascq: Presses du Septentrion, 2018, pp. 133-154.

TILLY Charles, From Mobilization to Revolution. Boston: Wesley Publishing Co., 1978.

TRUONG Fabien. Ensinar Pierre Bourdieu no 9-3: o que falar quer dizer. Politica & Sociedade, UFSC, Florianópolis, v. 18, n. 41, p. 280-291, 2019.

WEBER Max. A ciência como vocação. In Ciência e Política: duas vocações. São Paulo: Cultrix, 1999 [primeira edição: 1919].

Pubblicato

2021-01-25

Come citare

MARTINACHE, Igor. O lugar da sociologia no ensino secundário francês: um objeto privilegiado para análise sociológica. Latitude, Maceió-AL, Brasil, v. 14, n. Esp., p. 11–35, 2021. DOI: 10.28998/lte.2021.n.Esp.11302. Disponível em: https://seer.ufal.br/index.php/latitude/article/view/11302. Acesso em: 22 nov. 2024.

Articoli simili

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 > >> 

Puoi anche Iniziare una ricerca avanzata di similarità per questo articolo.