Ruptura das ilusões: A revolução de Velutha em ‘O deus das Pequenas Coisas’ (1998), de Arundhati Roy

Autores

  • Tais Leite de Moura Universidade de São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.28998/2317-9945.202168.267-280

Palavras-chave:

Transgressão. Trauma cultural. Intocabilidade

Resumo

‘O Deus das Pequenas Coisas’ (1998), de Arundhati Roy, tem Velutha como principal representante das minorias. Ele é o intocável com atitudes consideradas subversivas pelos outros personagens, pois junta-se ao partido comunista de sua cidade, mantém relações com uma tocável e possui um comportamento confiante e desafiador. Este artigo tem como objetivo explicar como a falta de mudanças concretas no período pós independência configura um trauma cultural para as castas catalogadas na Índia, incitando deste modo os atos e a conduta transgressora de Velutha ao longo da narrativa. A teoria de trauma cultural de Sztompka (2000) e o conceito de anomia de Merton (1938) se juntarão a dados obtidos por Ramaiah (2007) e Joseph (2010) para mostrar que Velutha simboliza a gênese desta rebelião dos Dalits que, ao compreenderem que as mudanças provocadas pela independência não alcançaram seu grupo cultural, decidiram rebelar-se, criar seus próprios partidos e reivindicar mudanças sociais concretas.

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Biografia do Autor

Tais Leite de Moura, Universidade de São Paulo

Mestre em Estudos Linguísticos e Literários em Inglês - Departamento de Letras Modernas.

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Publicado

2021-04-24

Como Citar

DE MOURA, Tais Leite. Ruptura das ilusões: A revolução de Velutha em ‘O deus das Pequenas Coisas’ (1998), de Arundhati Roy. Revista Leitura, [S. l.], n. 68, p. 267–280, 2021. DOI: 10.28998/2317-9945.202168.267-280. Disponível em: https://seer.ufal.br/index.php/revistaleitura/article/view/10485. Acesso em: 19 dez. 2024.

Edição

Seção

Estudos Literários